Cidades

Cruzamento não sinalizado dificulta travessia de alunos

Redação | 24/03/2009 14:50

Alunos da Escola Estadual José Antônio Pereira, na Vila Taveirópolis, em Campo Grande, reclamam da dificuldade de cruzar a avenida Albert Sabin. A maior revolta é porque em frente a uma escola particular, poucos metros depois, existe até lombada eletrônica.

No trecho dos "menos privilegiados", dizem os pais, a falta de sinalização torna a travessia perigosa, principalmente nos horários de pico, que coincidem com a hora da saída.

O local por onde passa a maior parte dos alunos é o cruzamento da rua Vacaria com a Albert Sabin. Para a auxiliar técnica Rosana Aparecida Cortez, de 28 anos, a falta de sinalização no local põe em risco a segurança dos alunos.

Ela leva e busca a filha de 7 anos todos os dias na escola, mas diz que muitas crianças passam pelo cruzamento sozinhas. "Jamais deixaria ela passar sozinha. Eu mal consigo atravessar", garante a mãe.

O vendedor de garapa Cândido Camilo, de 54 anos, acompanha diariamente a dificuldade dos estudantes. "Agora é mais perigoso, porque parece que aumentou o movimento de carros", afirma.

"A gente passa correndo", explica Luiz Felipe Moreira, de 14 anos, sobre a solução encontrada pelos alunos para passar pelo local.

José Lucas dos Santos, de 13 anos, conta que atravessar a rua pode ser demorado, dependendo do fluxo de veículos. "Quando está bem movimentado, demora quase meia hora", diz o aluno.

Improviso - A apenas 100 m da escola estadual José Antônio Pereira, há uma escola particular, a Nova Geração. Em frente ao estabelecimento há uma lombada eletrônica, que obriga os motoristas a diminuírem a velocidade.

Alguns metros à frente, os alunos da Escola Municipal Doutor Tertuliano Meirelles cruzam a Albert Sabin com tranqüilidade com o auxílio de um semáforo e de uma faixa de pedestres.

Adiante, crianças da escola Carrossel Novo Estilo também podem passar com segurança, pois na rua em frente ao prédio há dois quebra-molas.

Enquanto isso, na José Antônio Pereira, os estudantes continuam com sua solução improvisada para cruzar a rua, a de 'passar correndo'.

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