Cidades

CRM afasta ginecologista punido por abusar de pacientes

Redação | 23/04/2010 06:38

O CRM/MS (Conselho Regional de Medicina de Mato Grosso do Sul) afastou o médico Wilson Roberto Cardoso Farias do exercício da medicina por 30 dias. Esta é a segunda punição disciplinar imposta pelo conselho ao profissional.

No último dia 12, o ginecologista e obstetra recebeu censura pública por assédio sexual a pacientes em posto de saúde de Campo Grande. Contudo, a primeira punição não o impedia de exercer a profissão.

Conforme nota do CRM, assinada pelo presidente Antônio Carlos Bilo, o médico foi suspenso de 3 de maio a primeiro de junho "em razão de comprovada conduta antiética, porque ao médico cabe agir em benefício do paciente e comete infração ética quando se aproveita de sua condição profissional para obter vantagem sexual".

Após denúncia ao conselho, duas pacientes e funcionários de um posto de saúde da prefeitura prestaram depoimento contra o médico. As mulheres denunciaram que o médico praticava atos libidinosos durante a consulta ginecológica. A investigação do conselho teve início há dois anos.

Após a censura pública, o médico, que atualmente está lotado como clínico geral na unidade básica de saúde da Mata do Jacinto, desapareceu do trabalho. Conforme a direção do posto, o médico enviaria pedido de licença à Sesau (Secretaria Estadual de Saúde).

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