Cidades

CRM adia por um mês interdição de hospitais de Dourados

Redação | 03/12/2009 10:36

O CRM (Conselho Regional de Medicina) adiou por 30 dias a "interdição ética" do Hospital da Vida e Hospital da Mulher, em Dourados. A interdição por falta de diretor clínico deveria começar hoje, mas foi adiada por um mês. A medida administrativa impede os médicos de realizar qualquer procedimento no hospital interditado.

A decisão de ampliar o prazo para eleição do diretor clínico de cada hospital foi tomada em audiência realizada nesta quinta-feira, no MPE (Ministério Público Estadual). Participaram da reunião o presidente do CRM Antonio Carlos Bilo, o secretário municipal de Saúde Mário Eduardo Rocha Silva, o presidente do Conselho Municipal de Saúde João Alves de Souza, o diretor-clínico do Hospital Evangélico Eliezer Branquinho, a promotora Cristiane Amaral Cavalcante, o procurador da República Raphael Otávio Bueno Santos e o procurador do Trabalho Paulo Douglas Almeida de Moraes.

Não houve consenso sobre a exigência do CRM. Os dois hospitais públicos são administrados pelo Hospital Evangélico. Para o secretário de Saúde, não existe necessidade de um diretor clínico para cada hospital, pois tratam-se de unidades pertencentes ao mesmo hospital, o Evangélico. O CRM não aceita esse argumento. A promotora Cristiane Amaral Cavalcante disse que vai acompanhar as negociações que serão feitas durante o prazo dado pelo CRM.

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