Cidades

Crime Eleitoral será fiscalizado por 200 homens da PF

Redação | 03/10/2010 06:33

Cerca de 200 homens da Polícia Federal começaram o plantão deste domingo para fiscalizar denúncias de crime eleitoral e supervisionar os trabalhos nos pontos de votação de Campo Grande.

Segundo o delegado Fabrício Rocha, coordenador dos trabalhos na Capital, a Polícia Federal ficará à disposição dos juízes eleitorais, atendendo conforme a demanda.

Também estarão acompanhando a votação em diversos pontos da cidade.

Neste momento, uma das equipes está no Clube Estoril, que faz parte da 36ª Zona Eleitoral, para também apoiar o esquema no local..

A madrugada foi tranqüila e a PF não atendeu denúncias de crime eleitoral.

Paralela - O trabalho começou às 6h com acompanhamento das urnas de votação paralela que deixaram a sede da Polícia Federal sob forte esquema de segurança, e com a ajuda de funcionários da Justiça Eleitoral.

O processo é para garantir a transparência das eleições que acontecem hoje em Mato Grosso do Sul. As duas urnas paralelas que estavam desde ontem na sede da PF, e que serão utilizadas como ferramenta de auditoria do processo de votação, foram escoltadas até a sede do TRE (Tribunal Regional Eleitoral).

As duas urnas eletrônicas, uma de Campo Grande e outra de Maracaju, foram trazidas ontem até a sede da PF por policiais rodoviários federais. Elas ficaram lacradas e sob um forte esquema de segurança.

Para ter acesso à sala em que as urnas estavam guardadas, o delegado Alcídio de Souza Araújo precisou passar por duas portas, e inserir suas digitais para abrir uma delas. As urnas foram filmadas por quase 24 horas até deixarem a sede da PF.

Cerca 10 pessoas estiveram envolvidas neste trabalho. Funcionários da Justiça Eleitoral acompanharam o translado destas urnas até a sede do TRE, no Parque dos Poderes.

Na prática, as duas urnas farão parte hoje de uma votação "fictícia", que não terá validade para o pleito eleitoral em si, mas para não haja dúvidas a respeito do processo de apuração dos votos.

A votação da urna é repetida em cédulas de papel e inserida em um programa comum de computador. Depois, os resultados da contagem manual são comparados com os da urna eletrônica. Tudo é acompanhado por uma equipe de auditores do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), representantes de partidos e coligações.

A votação paralela ocorre das 8h às 17h. No total, 46 pessoas realizarão os trabalhos, sendo 26 servidores do Tribunal de Justiça do Estado, 15 servidores e 5 estagiários do TRE.

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