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Cratera próxima ao São Julião está igual, 17 dias depois

Redação | 26/03/2008 18:39

Do mesmo jeito que surgiu. Assim está cratera aberta pelas chuvas do dia 9 de março, em Campo Grande, na região de acesso ao Hospital São Julião, no bairro Nova Lima, em Campo Grande. Dezessete dias depois, além do desvio para dar acesso à casa de saúde, nada foi feito para recuperar o estrago deixado pela força das águas.

Por causa desse buraco formado pela água e também de uma cratera, na rua Assaf Trad, que já se transformou em depósito de lixo, como mostra reportagem de hoje do Campo Grande News, a prefeitura decretou estado de emergência na região norte da cidade, homologado pelo governo do Estado. Esse tipo de providência é adotado para acelerar a liberação de verbas para socorro a áreas afetas pelas chuvas mas, conforme a assessoria de imprensa da prefeitura informou no fim desta tarde, ainda não houve destinação extra de recursos para Campo Grande.

Quando os estragos aconteceram, a prefeitura estimou em R$ 9 milhões a necessidade de recursos para obras de recuperação nos locais afetados pelo temporal do dia 9 de março. Seriam necessárias obras de reparo nas vias e de drenagem. A expectativa do município é conseguir recursos federais. Para isso, o prefeito Nelson Trad Filho (PMDB) esteve em Brasília logo após as chuvas, mas ainda não anunciou resultados.

Sem sinalização de início dos reparos, os locais continuam representando um risco para a população. Na cratera próxima ao Hospital São Julião, a reportagem encontrou crianças  próximo à borda do buraco. Não há qualquer sinalização ou impedimento de acesso ao buraco, aberto num bairro carente da cidade como é o Nova Lima.

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