Cidades

Corumbá está entre 17 pontos de entrada de armas no País

Redação | 27/10/2009 08:07

As armas que servem as facções criminosas no Rio de Janeiro passam por 17 pontos localizados na fronteira do Brasil com Paraguai, Bolívia, Peru, Argentina e Uruguai, de acordo com dados emitidos pela Polícia Federal.

Corumbá, cidade sul-mato-grossense que faz fronteira com a Bolívia está entre as cidades que servem para entrada do contrabando de armas no Brasil, segundo reportagem da Folha de São Paulo desta terça-feira.

De acordo com a Polícia Federal, a cidade que fica a 426 quilômetros de Campo Grande, é porta de entrada de armas vindas da Bolívia pelo Rio Paraguai. As armas que saem de lá percorrem 1.444 km desde Corumbá até chegarem ao Rio.

Segundo o ISP (Instituto de Segurança Pública) do Rio, de janeiro de 2007 e agosto deste ano, 754 fuzis, metralhadoras e submetralhadoras - sendo 39 antiaéreas, foram apreendidas pela Polícia do Rio, de acordo com o ISP.

Boa parte delas percorreram as mesmas rotas usadas para o tráfico de drogas, sendo transportadas em carros de passeio, caminhonetes e ônibus de linhas regulares interestaduais.

Rota MS - Um grampo feito pela Polícia Civil carioca mostra a negociação de fuzis da Bolívia para o Rio.

Na conversa gravada pela Polícia, Antônio Gonçalves, o Toni, acusado de negociar armas com traficantes, faz a intermediação da compra de armamento com criminosos do Comando Vermelho e um homem na Bolívia.

Segundo a Polícia, além de fuzis, Toni comprou dos bolivianos uma metralhadora .30. A arma vendida a R$ 60 mil aos traficantes cariocas, passou pelas cidades de Corumbá (MS), Campo Grande (MS), Caldas Novas (GO) e Uberlândia (MG), antes de chegar ao Rio, revela a Folha.

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