Cidades

Corregedoria de polícia vai apurar roubo de viatura

Redação | 22/02/2008 17:10

A Corregedoria da Polícia Civil abriu procedimento para investigar o assalto ocorrido na noite desta quinta-feira ao policial civil Gláucio Henrique Arruda Nogueira, em Campo Grande.

O crime aconteceu na Rua Florão, Jardim Tarumã, qaundo o agentes estava em uma residência. A viatura descaracterizada que o policial ocupava foi roubada, assim como a arma e R$ 100 dele.

De acordo com o proprietário (não identificado por questão de segurança), na casa estavam ele, a esposa, a cunhada, o investigador e o filho do casal de sete anos. Eles comiam cachorro-quente quando três rapazes armados e com celulares e rádio entraram.

Conforme ele, todos, com exceção do filho que dormia, foram amarrados e assim ficaram por cerca de 40 minutos. Neste período os bandidos falavam com outras pessoas por celular e por rádio, mas as vítimas não conseguiram entender.

Os assaltantes fugiram com o total de R$ 1,1 mil, com a arma e com a viatura, que foi encontrada na madrugada no lixão do bairro Dom Antônio Barbosa, sem a chave.

O homens disse que Gláucio é amigo dele e que o havia chamado para conversar "dar informações".

A reportagem do Campo Grande News apurou junto a policiais militares e civis versões diferentes sobre o crime. Policiais militares, que prenderam dois adolescentes envolvidos no crime, disseram que os infratores afirmaram que o policial estava com duas mulheres dentro do Prisma da Secretaria de Justiça e Segurança Pública. Também existe a versão de que o policial participava de uma festa e que não estava em ação policial no momento do assalto.

Já os policiais civis disseram que o investigador estava com mais três pessoas no interior da casa. A residência seria de uma pessoa que estaria auxiliando uma investigação sobre o assassinato de um cabo aposentado da polícia militar. Gláucio teria recebido ordem de serviço para ir ao local.

A Corregedoria da Polícia Civil quer saber porque não havia outro policial com ele, já que em diligências os policiais atuam em dupla. Outra pergunta é o que de fato ele fazia na residência com a viatura. Gláucio deve ser ouvido na segunda-feira.

(Colaborou a repórter Marta Ferreira)

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