Cidades

Corpo de Bombeiros confirma 180 mortos em boate incendiada no RS

Marta Ferreira | 27/01/2013 08:49
Tumulto em frente a boate incendiada. (Foto: Germano Roratto/ Zero Hora)
Tumulto em frente a boate incendiada. (Foto: Germano Roratto/ Zero Hora)

O número de mortos no incêndio em uma boate na cidade de Santa Maria, no Rio Grande do Sul, pode passar de 200. O Corpo de Bombeiros já confirmou que há pelo menos 180 corpos. Também há 200 feridos. Os corpos estão em um ginásio.
Se confirmado este número de vítimas, é a pior tragédia já ocorrida no Rio Grande do Sul e uma das piores no Brasil nos últimos anos.

O fogo começou por volta das 2h deste domingo. O delegado Sandro Luís Meinerz, titular da 3ª Delegacia de Polícia de Santa Maria, disse, em entrevista à Rádio Gaúcha, que, a princípio, as pessoas não morreram queimadas, e sim asfixiadas pela fumaça por não conseguir sair do local.

Os corpos ainda estão sendo retirados do local e o número de vítimas pode ser maior.

A boate possui apenas uma saída, o que gerou tumulto na hora da fuga das chamas. Os bombeiros tiveram que abrir um buraco na parede externa para auxiliar no salvamento.

O coordenador da Defesa Civil, Adelar Vargas, informou que o fogo teria começado na espuma de isolamento acústico, no teto. Um dos integrantes da banda que se apresentava no local, teria acendido um sinalizador, que atingiu o teto e o fogo se espalhou rapidamente.

Foi preciso que os bombeiros abrissem um buraco na parede da boate para facilitar o acesso e a retirada das pessoas do local.

A boate tem capacidade para cerca de 2.000 pessoas e sediava uma festa universitária. Os feridos foram levados aos hospitais Universitário, da Guarnição de Santa Maria, de Caridade, da Casa de Saúde, do São Francisco e UPA (Unidade de Pronto-Atendimento) na própria região. O Corpo de Bombeiro pede que os parentes das vítimas busquem informações diretamente nos hospitais.

O fogo foi controlado por volta das 5h30, segundo informaram os bombeiros. Por volta das 7h, porém, eles ainda permaneciam o local fazendo o trabalho de rescaldo. Destruído, o prédio corre risco de desabamento.

 

(Com informações do jornal Zero Hora e do Portal UOl)

 

Nos siga no