Cidades

Concluído inquérito sobre assassinato de policial civil

Redação | 23/03/2009 14:07

A Polícia Civil concluiu na sexta-feira o inquérito sobre o assassinato da policial civil Elaine Yamazaki, de 35 anos, ocorrido no último dia 13, em Campo Grande.

O autor, o também policial civil, Cleidival Antônio Vasques Bueno, foi indiciado por homicídio doloso(com intenção de matar) duplamente qualificado, por motivo fútil e porque a vítima não ofereceu defesa.

Agora, o caso está com o MPE (Ministério Público Estadual), que fica responsável por fazer a denúncia à Justiça.

Cleidival Vasquez confessou que matou Elaine, mas disse que o tiro foi acidental, e que fugiu porque ficou desesperado. Elaine foi encontrada morta dentro do carro dela pela manhã.

Cleidival disse à Polícia que desde o fim de 2007 tinha um relacionamento amoroso extra-conjugal com Elaine. A reportagem do Campo Grande News apurou que a versão é confirmada pela ex-esposa dele, que após descobrir o caso, se separou.

Além da ex-mulher de Cleidival, outras cinco testemunhas foram ouvidas. Quatro disseram que não sabiam se os dois tinham um relacionamento e outra, o marido de Elaine, afirmou que não havia relacionamento entre eles.

A prisão -Após a notícia da morte de Elaine e informações sobre o suspeito, os próprios policiais da DEAM (Delegacia Especializada de Atendimento á Mulher), lembraram que Vasques tem a moto indicado pelas testemunhas.

Os investigadores foram até a casa do suspeito e a mãe dele confirmou que o filho não havia dormido em casa, e que apenas passou pela manhã para trocar de roupa e seguir para o serviço.

Nesse meio tempo, Vasques confessou o crime. Na versão dele, o tiro foi acidental, ao tentar tirar a arma da cintura para colocar no painel do carro de Elaine, um Fiesta Sedan, ele diz que ocorreu o disparo "acidental".

Ele havia seguido ela desde a faculdade, na Estácio de Sá. Laudos, que ainda não estão prontos, irão indicar se o tiro foi acidental, ou não.

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