Cidades

Concluída Onda Verde, Agetran deve instalar "olho vivo"

Redação | 20/01/2010 13:05

A Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito) deve concluir até o mês de fevereiro a instalação do sistema que sincroniza semáforos em Campo Grande, conhecido como Onda Verde. A próxima medida a ser adotada, como uma forma de barrar motoristas que "furam" o sinal, é a implantação de equipamentos como radares ou fotossensores, o popular "olho vivo", que ficou conhecido na administração do prefeito André Puccinelli.

De acordo com o diretor da Agetran, Rudel Trindade, a Onda Verde promoveu uma mudança nos motoristas, que têm respeitado mais a sinalização. No entanto, ele sente a necessidade de aprimorar os mecanismos para barrar os infratores.

"Precisa trabalhar este ano o controle do avanço de sinal", disse o diretor, que já analisa projetos para esta área. Ele prevê a instalação de radares específicos ou equipamentos semelhantes aos que fotografam motoristas que passam pelos semáforos fechados.

A estimativa do diretor é que o sistema possa ser implantado ainda este ano.

Onda Verde - Rudel Trindade revela que está em fase final a implantação da segunda fase da Onda Verde. Esta semana, serão concluídos os trabalhos na Rua Bahia, desde a Joaquim Murtinho até a Rua da Paz.

Na sequência, os 13 semáforos da Avenida Eduardo Elias Zahran serão sincronizados. Depois será a vez de trecho da Rua 25 de Dezembro e da Avenida Ernesto Geisel receber os equipamentos da Onda Verde.

Ao fim das duas fases de implantação, 130 cruzamentos estarão sincronizados.

Para Rudel, este número é suficiente para garantir as melhorias no trânsito.

Ele ressalta que já é possível medir a desobstrução do fluxo, que resulta no fim de congestionamentos.

O diretor também aponta mudanças subjetivas, já que os motoristas passaram a infringir menos as leis. "Como vêem que o sinal vai abrir, a tendência é não 'furar' e isso pode refletir na redução de acidentes", pontua Rudel.

Ele destaca que em 2009 houve queda no número de mortes no trânsito de pelo menos 25%. (Colaborou Aline dos Santos).

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