Cidades

Comerciantes pedem mão única em rua onde houve colisão

Redação | 09/02/2010 13:46

Comerciantes da rua José Nogueira Vieira, no bairro Tiradentes, em Campo Grande, onde ocorreu um acidente envolvendo um caminhão basculante e um ônibus do transporte coletivo urbano no início desta tarde, querem que a via seja transformada em mão única.

Eles alegam que o fluxo de veículos é intenso, principalmente nos horários de pico, e a rua muito estreita para comportar o tráfego de mão dupla.

Para agravar a situação, a via é rota de ônibus do transporte coletivo urbano e a que dá acesso ao posto de saúde do bairro Tiradentes.

"Essa rua é muito apertada", explica Helena Ribeiro de Souza, de 49 anos. Ela conta que ouviu apenas o barulho do acidente desta tarde. "Foi uma pancada feia", comenta.

Dono de um bar em frente ao ponto de ônibus onde ocorreu a colisão, José Alves do Nascimento, de 63 anos, conta que os acidentes são constantes em vários trechos da rua. "Não tem espaço para mão dupla", aponta.

Prejuízo - Para o dono de um lava jato na José Nogueira Vieira, Luiz Ribeiro de Souza, de 44 anos, o tráfego na rua atrapalha os negócios.

Segundo ele, a situação afasta os clientes de seu comércio, por conta da dificuldade de manobras os veículos. "Até para sair com o carro daqui é uma dificuldade", afirma.

Moradores - "O pessoal só anda correndo aqui", reclama a dona de casa Elma Barboza, de 30 anos. Para ela, sinalização na via já melhoraria a situação.

Enquanto isso não é feito, a vendedora Catarina Dionízio, de 60 anos, que mora no bairro, tenta desviar da rua.

De acordo com ela, é necessário prestar bastante atenção na hora de atravessar e dar preferência a vias laterais. "Só uso esse caminho quando não tem outro jeito", explica.

A reclamação dos moradores pôde ser verificada logo após o acidente de hoje. O fluxo intenso que passa pela avenida foi interrompido, por que o trecho que vai da Santa Maria até a Franklin Pael foi interditado, o suficiente para deixar o trânsito confuso e congestionado nas proximidades.

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