Cidades

Com retorno às aulas definido, professores ainda aguardam novo calendário

Michel Faustino | 08/10/2015 15:30

Mesmo com o início das aulas do segundo semestre marcado para a próxima terça-feira (13), os docentes da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul), que aderiram a greve que já dura quase quatro meses, ainda aguardam uma definição quanto ao calendário de reposição do primeiro semestre para retornar as salas de aula. 

Segundo a vice-presidente do Adufms ( Sindicato dos Professores das Universidades Federais Brasileiras dos Municípios de Campo Grande, Aquidauana, Bonito, Chapadão do Sul, Corumbá, Coxim, Naviraí, Nova Andradina, Paranaíba, Ponta Porã e Três Lagoas, no Estado de Mato Grosso do Sul), Mariuza Guimarães,  a maioria das assembleias realizadas no interior decidiram pelo fim da greve, no entanto, o retorno esbarra na falta de definião do calendário.

"Estamos discutindo a reposição e enquanto não tiver essa definição quanto calendário não será possível o retorno a sala de aula, só podemos trabalhar dentro de um calendário aprovado", disse.

Conforme a sindicalista  na tarde de hoje (08) ocorreu uma reunião entre representantes da docência e a Pró-Reitoria de Ensino de Graduação da UFMS, porém, não houve um encaminhamento.

"Eles ficaram de acionar a reitoria para tentar definir isso, mas por enquanto não tem nada. E enquanto isso a gente vai aguardar nos chamarem de novo para definir", ressaltou.

Os educadores foram contrários ao calendário de reposição imposto pela instituição e pretendem apresentar um cronograma próprio para que as aulas perdidas em razão do movimento sejam cumpridas ainda neste ano.

Reivindicação - A categoria cobra do governo que além do reajuste salarial seja aceito o pedido de reestruturação da carreira como também seja tomada medidas sobre os cortes realizados na educação, como por exemplo o corte do FIES dentre outras contenções de despesas.

o Governo Federal fez um acordo com os professores e servidores administrativos para incrementar os salários em 5,5% em agosto de 2016 e mais 5% em janeiro de 2017. Por hora, haverá apenas o incremento de benefícios, como vale creche, escola e saúde.

A proposta inicialmente apresentada era de 27.13%, rebatida pelo governo em 21.7% parcelada em quatro vezes, proposta esta não aceita pelos grevistas.

A greve começou no Estado no dia 15 de junho e a maioria dos professores já estão repondo as matérias perdidas no Campus da Capital.

 

 

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