Cidades

Com reajuste, usuários pedem melhorias para ônibus

Redação | 28/02/2009 11:45

O reajuste na tarifa do transporte coletivo em Campo Grande, com início previsto para o dia 1º de março, não agradou aos usuários. Para compensar o aumento de R$ 2,30 para R$ 2,50, eles exigem melhorias.

As sugestões de quem utiliza esse serviço diariamente abrangem desde o aumento na frota até a maior comodidade nos coletivos.

Segundo o funcionário público Edmundo Nascimento Júnior, de 33 anos, o valor da tarifa não tem acompanhado a melhoria nos serviços. Para ele, o reajuste deve representar conforto para os usuários.

Edmundo acredita que umas das principais necessidades para oferecer mais conforto aos passageiros seria aumentar o número de assentos nos coletivos . "Aí sim poderia aumentar, aí sim eu acharia justo", afirma.

Já o estudante Jonatan Sander, de 18 anos, acredita que o reajuste irá compensar se as empresas que oferecem os serviços investirem o dinheiro arrecadado no aumento da frota de ônibus. Com isso, ele acredita que o serviço vai ficar mais ágil.

A reivindicação da estudante Cláudia Barbosa, de 25 anos, é a volta da função dos cobradores nos ônibus para deixar mais ágil o pagamento da tarifa.

Ela reclama que apesar do aumento no valor da passagem, parte dos funcionários das empresas foi demitida. Com isso, diminuiu a qualidade do serviço prestado. "A passagem só aumenta todo ano, e não melhora a qualidade do serviço", afirma.

Além de um cobrador, a dona-de-casa Patrícia Santana, de 23 anos, ressalta a necessidade de fiscais das empresas de transporte coletivo nas linhas mais movimentadas. Segundo ela, alguns estudantes costumam fazer bagunça durante o trajeto, o que incomoda os pagantes.

Para a doméstica Marilete Braga, de 40 anos, o valor da passagem de ônibus ficou muito alto quando se considera que as distâncias percorridas na Capital não são muito grandes. "Você paga R$ 2,50 e anda só vinte minutos", reclama. Segundo a doméstica, o transporte deveria ser mais confortável para compensar o valor pago pela população.

Em se tratando de conforto, a diarista Célia Moran, de 35 anos, acredita que o que falta no interior dos coletivos é ventilação.

Ela explica que as janelas disponíveis nos ônibus beneficiam apenas quem está em pé. Com isso, todas as vezes em que o coletivo está cheio, os passageiros sentados ficam sem nenhuma ventilação.

Nos siga no Google Notícias