Cidades

Com infecção, bebê com sangue raro precisa de doadores

Redação | 28/05/2009 17:17

Depois de ser submetida a um procedimento cirúrgico de risco, a menina Jéssica, de um ano e cinco meses, precisa novamente de doadores do tipo sanguíneo AB negativo. O motivo é que enquanto se recuperava da cirurgia ela contraiu infecção hospitalar.

Ainda internada no CTI (Centro de Terapia Intensiva) da Santa Casa, em Campo Grande, ela sofre há três semanas a ação de uma bactéria. A família aguarda o resultado do exame para saber se a infecção já se espalhou pelo sangue, o que pode agravar o quadro clínico da criança.

Para resistir ao problema, ela precisa de plaquetas do sangue AB negativo, considerado raro. A mãe de Jéssica, Elisângela Dias Silgueiras dos Santos, explica que, além de não haver esse tipo sanguíneo disponível, é necessário que haja voluntários até que ela se recupere.

Isso ocorre porque a plaqueta, parte do sangue da qual ela necessita, não pode ficar armazenada por muito tempo. "Depois que o sangue é fracionado para separar a plaqueta, ela só serve se for usada dentro de cinco dias. Depois disso, é necessário que haja mais doadores", explica a mãe da criança.

Enfrentamento - Logo que nasceu, Jéssica teve dificuldades para respirar e teve que ficar por três meses na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) neonatal. O problema no coração foi descoberto apenas oito dias após o nascimento. Com a 'cardiopatia congênita' vieram problemas nos pulmões, na respiração e a dificuldade para se alimentar.

Em abril deste ano, ela precisou de doadores do sangue AB negativo para ser submetida a um procedimento cirúrgico de alto risco. Após a história de Jéssica ser divulgada pela imprensa, foi grande a mobilização de pessoas e entidades para ajudar a salvar a vida da menina. O número de doadores excedeu o necessário para a cirurgia.

Mas, apesar de o procedimento ter sido considerado pela família como 'bem-sucedido', a criança contraiu uma bactéria hospitalar durante a recuperação e precisa novamente de doadores para sobreviver.

Para a mãe de Jéssica, a dificuldade maior é que as pessoas que doaram sangue à criança em abril não podem fazê-lo novamente agora em maio, porque precisam esperar pelo menos três meses. Por isso, a família faz um apelo por novos doadores com tipo sanguíneo AB negativo.

Quem quiser ajudar a família, pode entrar em contato pelos telefones dos pais da criança: (67) 9922-8038 / 9922-8037.

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