Cidades

Com fim da greve, Seinfra informa que obras em rodovias foram retomadas

Após fim da paralisação da categoria, secretaria informa que serviços de manutenção e construção nas estradas voltaram à normalidade

Humberto Marques | 04/06/2018 15:20
Canteiros de obras foram paralisados em virtude da greve dos caminhoneiros. (Foto: Chico Ribeiro/Segov)
Canteiros de obras foram paralisados em virtude da greve dos caminhoneiros. (Foto: Chico Ribeiro/Segov)

A Seinfra (Secretaria Municipal de Infraestrutura) informou nesta segunda-feira (4) que os serviços de manutenção e construção de rodovias, suspensos parcialmente durante a greve dos caminhoneiros, voltaram à normalidade. Frentes de trabalho já retomaram os serviços ou aguardam a chegada de insumos para a execução dos empreendimentos.

Entre esta segunda e terça-feira (5), são aguardados materiais para o reinício de intervenções na MS-040, em Campo Grande, que liga a cidade até Santa Rita do Pardo (a 266 km da Capital).

O mesmo ocorre na MS-178, entre Bonito e Jardim, que passa por serviços de pavimentação que foram paralisados na semana passada devido aos bloqueios de estradas pelo Estado –que impediam a chegada de materiais e combustíveis ao interior.

A previsão é de que o canteiro de obras seja reativado nesta semana. A Controladoria de Obras Viárias da Agesul (Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos) contabilizou atraso de dez dias nos serviços.

Também foram retomados nesta segunda os serviços de tapa-buracos e nivelagem em rodovias estaduais e estradas vicinais, com técnicos e equipamentos das 17 regionais da Agesul sendo mobilizados para os serviços em vias pavimentadas e sem asfalto.

A greve dos caminhoneiros se arrastou por cerca de dez dias, sendo desmobilizada a partir de 26 de maio, com decreto do presidente Michel Temer prevendo o uso das Forças Armadas para desbloquear rodovias e garantir a distribuição de combustíveis entrou em vigor. Tal medida garantiu o reabastecimento em postos e, a partir de propostas prevendo a desoneração do diesel, o movimento começou a perder força.

Nos siga no