Cidades

Com equipes na rua, Polícia Civil admite estender Operação Midas

Ação busca suspeitos por crimes como roubo e latrocínio e tem cerca de 50 mandados a serem cumpridos no Estado

Humberto Marques e Geisy Garnes | 26/09/2018 15:21
Derf foi destino dos presos na Capital durante a Operação Midas. (Foto: Kísie Ainoã)
Derf foi destino dos presos na Capital durante a Operação Midas. (Foto: Kísie Ainoã)

Deflagrada na manhã desta quarta-feira (26) visando a cumprir cerca de 50 mandados de prisão contra procurados por crimes como roubo e latrocínio, a Operação Midas deve se estender, pelo menos, até esta quinta (27), segundo apurou o Campo Grande News junto à Polícia Civil de Mato Grosso do Sul.

A condução dos trabalhos segue sob sigilo e envolve várias delegacias na Capital e no interior –desde especializadas até as responsáveis por áreas específicas. Nesta tarde, equipes policiais seguiam em busca dos procurados.

A maior movimentação da Midas ocorreu pela manhã. Só a Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubos a Banco, Assaltos e Sequestros) tinha dez mandados a serem cumpridos. Derf (Delegacia Especializada de Roubos e Furtos) e Deco (Delegacia Especializada de Combate ao Crime Organizado) também tiveram equipes mobilizadas durante a operação.

A Derf ainda foi o destino, em Campo Grande, de presos durante a Midas. Pelo menos sete foram levados para celas da delegacia, entre eles estão duas mulheres: uma procurada por evasão e outra com mandado aberto pela Justiça Estadual em Cassilândia –a 418 km de Campo Grande. Esta foi encontrada no bairro Santa Emília, no sul da Capital, e havia sido condenada a mais de cinco anos de prisão um roubo contra um caminhoneiro, vítima do golpe “Boa Noite, Cinderela” (sendo dopado e, depois, roubado), em 2012.

Recolhidos à delegacia, os presos passariam por exame de corpo de delito antes de seguirem para penitenciárias. A Polícia Civil não divulgou um balanço oficial sobre o número de prisões efetuadas até a veiculação desta matéria.

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