Cidades

Com 17 mil associados, Conselho de Enfermagem sofre intervenção em MS

Aline dos Santos | 29/04/2014 09:28

O Conselho Federal decretou intervenção no Coren-MS (Conselho Regional de Enfermagem de Mato Grosso do Sul). De acordo com decisão do Cofen, a decisão terá validade de 12 meses. Com 17 mil associados no Estado, o Coren será administrado por uma junta interventora com cinco membros.

A decisão foi tomada no último dia 25 de abril e publicada na edição de hoje do Diário Oficial da União. O Cofen aponta como irregular a Prestação de Contas Ordinária do exercício 2012. No ano passado, o MPF (Ministério Público Federal) já havia instaurado inquérito civil para apurar supostas fraudes em procedimentos licitatórios e pagamento indevido de passagens e diárias aos conselheiros de Mato Grosso do Sul.

Em 2013, o Coren estava sob o comando de Amarílis Pereira Amaral Scudellari. Segundo o atual presidente, Arino Sales do Amaral, ela se afastou do conselho em 5 de abril deste ano para disputar uma vaga na Câmara Federal.

Sobre a intervenção, Arino Amaral avalia se tratar de motivação política. “Três das pessoas colocadas na junta interventora concorreram nas eleições passadas e perderam. Por isso, caracteriza coisa política”, diz. Em plano nacional, ele afirma que Amarílis era oposição no Conselho Federal.

No ano passado, a então presidente do Coren apontou modificações na gestão do conselho como motivações para as denúncias. 

A respeito da apuração do MPF, Arino Amaral informa aguardar resultado de levantamento do TCU (Tribunal de Contas da União).

A junta interventora será presidida por Diogo Nogueira do Casal, que é de Rondônia. Dos demais integrantes, três são de Mato Grosso do Sul: Judith Willemann Flor, Elaine Cristina Fernandes Baez Sarti e Cacilda Rocha Hildebrand. O último membro é o conselheiro federal Wilton José Patrício, do Espírito Santo. Em fevereiro deste ano, uma comissão do Conselho Federal veio ao Estado.

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