Cidades

Cobranças abarrotam caixa postal de 'consórcio do crime'

Redação | 15/04/2010 16:45

Considerada pela polícia como sede de um "consórcio do crime organizado", a casa onde foi descoberto um cassino no dia 29 de março está novamente abandonada e com a caixa postal recheada de cobranças bancárias.

Além de cassino, a casa era sede de uma empresa de fachada: a Manancial Representação e Comércio, que aplicou golpes no comércio de Campo Grande. De acordo com o delegado Antônio Silvano Mota, da Deops (Delegacia Especializada de Ordem Política e Social), a empresa estaria no nome de laranjas e teria feito compras com fornecedores sem realizar o pagamento.

As cobranças, de diversos bancos, se referem à Manancial e a uma pessoa, cujo nome será preservado. A empresa também sofre protestos por dívidas, publicados em jornais de Campo Grande.

Dois homens tiveram os nomes usados para a abertura da empresa. Uma delas procurou a polícia em fevereiro para denunciar que uma operadora de telefonia o teria procurado para confirmar a compra de um plano empresarial. Ele teve os documentos furtados no ano passado e teria sido daí que seu nome foi parar como um dos sócios da Manancial.

A Polícia Civil ainda não sabe dizer se os crimes possuem relação

Nos siga no Google Notícias