Cidades

Chuvas acima de média fazem estragos em MS

Redação | 05/01/2010 15:27

As chuvas ocorridas em Mato Grosso do Sul em dezembro, primeiro mês do Verão, superaram em Estado superaram em 20% a média histórica, que é de 275 milímetros (litros por metro quadrado), ficando em 330 mm.

Segundo o meteorologista da Uniderp/Anhanguera, Natálio Abrahão Filho, o mês de janeiro deve ser menos chuvoso e ficará na média, principalmente na região Centro-Sul.

O Norte e o Nordeste do Estado terão níveis abaixo da média nos meses de janeiro e fevereiro. De acordo com o meteorologista as chuvas continuam, mas não com níveis alarmantes.

A cidade de Coxim teve o índice pluviométrico mais alto da história no mês de dezembro e a população sofreu com alagamentos e a enchente do rio Taquari.

Na região Sul, as chuvas ocorridas superaram 44% da média dos últimos 30 anos, de acordo com o boletim agrometeorológico da Embrapa. Os rios do Cone Sul, como o Paraná e o Dourado, chegaram a transbordar.

Na cidade de Caarapó, um temporal no dia 26 de dezembro deixou parte da cidade alagada. A água da enxurrada invadiu casas e deixou estragos em vários pontos.

No Pantanal, região de Corumbá e Ladário, o rio Paraguai também teve cheias que invadiram as casas e deixaram algumas famílias isoladas.

Em Amambai, um temporal destelhou cerca de 2,5 mil casas, no início de dezembro. Por volta de nove mil pessoas foram atingidas e o prejuízo chegou a R$ 8 milhões.

Em janeiro a previsão é que chova 212,6 milímetros (litros por metro quadrado) em Campo Grande, 186,5 em fevereiro e 145,4 em março.

Durante a chuva na última semana de 2009, o talude (barranco) às margens do córrego Prosa caiu, na avenida Ceará. O aterro desabou sobre a tubulação e a erosão chegou até à faixa amarela que divide os sentidos do fluxo de veículos.

Os bairros da periferia da Capital também sofreram com as chuvas, principalmente onde não há asfalto.

Dengue - No Verão são comuns as mudanças rápidas nas condições diárias do tempo, o que leva à ocorrência de chuvas de curta duração e forte intensidade, principalmente à tarde e à noite. As chuvas também trazem a preocupação com a dengue, que este ano já registra aumento de casos em Campo Grande.

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