Cidades

Chefes de milícias do Rio são transferidos para Capital

Redação | 06/11/2008 20:24

Os dois acusados de chefiar a maior milícia no Rio de Janeiro, o deputado estadual Natalino Guimarães (sem partido) e o irmão dele, o vereador Jerominho (PMDB), foram transferidos na tarde de hoje para o Presídio Federal de Campo Grande. 

Eles estavam presos no presídio de segurança máxima de Bangu 8 (zona oeste do Rio) e foram escoltados por 20 policiais militares do Bope (Batalhão de Operações Especiais) em um avião da FAB (Força Aérea Brasileira). 

Além dos irmãos, foram trazidos para o Presídio Federal o filho de Jerominho, Luciano Guinâncio e outros sete supostos milicianos, são eles: André Luís Malvar, Leandro Paixão Viegas, Fábio Pereira de Oliveira e Alcemir Silva, Gladson dos Santos Gonçalves, Júlio César Oliveira dos Santos e Moisés Pereira Maia Júnior. 

A transferência foi solicitada pelo secretário estadual da Segurança, José Mariano Beltrame, que disse acreditar que através da manobra se evite que os suspeitos continuem a comandar grupos criminosos da cadeia.

'Há a necessidade que essas pessoas tenham os vínculos cortados com os seus representantes fora [da prisão]. A maneira que temos de extirparmos, ou no mínimo enfraquecê-los, é afastando-os da proximidade de seus 'negócios'', afirmou Beltrame à Folha Online.

O advogado dos acusados,

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