Cidades

CCZ interrompe sacrifício de cães por falta de anestesia

Redação | 14/09/2010 16:22

O sacrifício de cães diagnosticados com leishmaniose em Campo Grande está suspensa pelo CCZ (Centro de Controle de Zoonoses) por conta da falta de anestesia. O fato acontece há pelo menos sete dias e deve durar mais 15 dias para retornar à normalidade.

A falta de anestesia foi confirmada pela assessoria de imprensa da prefeitura municipal. Por problemas com fornecedor, a entrega do medicamento deve ser normalizada em duas semanas.

A prática de sacrificar os cães doentes é polêmica. Em agosto, a prefeitura emitiu nota informando que possui respaldo legal para efetuar a eutanásia do animal com leishmaniose.

Em decisão no mês de maio, o Tribunal Regional Federal da 3ª Região permitiu o procedimento em animais da espécie canina que sejam portadores da leishmaniose visceral, mediante autorização do proprietário e exames de comprovação.

Pelas normas do Ministério da Saúde, o sacrifício dos cães deve ser feito em ambiente isolado, com uso de barbitúricos, anestésicos inaláveis, dióxido de carbono (CO2), monóxido de carbono (CO) e cloreto de potássio (KCl). Para o uso do último medicamento, é necessária a anestesia geral prévia.

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