Cidades

Catracas são monitoradas na Uniderp após denúncia

Redação | 21/08/2009 22:59

Alguns acadêmicos da Uniderp/Anhanguera entraram em contato hoje com o Campo Grande News para informar que, deste ontem, as catracas eletrônicas estão sendo monitoradas no local e vem "brecando" a entrada de alunos na instituição.

O monitoramento às catracas foi feito a partir de reportagem denunciando a superlotação em salas da faculdade. Segundo a assessoria, a medida foi tomada para impedir que pessoas que não estudam na universidade tenham acesso ao lugar.

Um acadêmico que não quis se identificar, ligou para a redação e disse que nesta sexta-feira à noite houve tumulto na entrada da instituição, pois muitos alunos que não fizeram suas matrículas não puderam entrar.

Sobre essa "dor de cabeça", a assessoria de comunicação alega que as matrículas são feitas semestralmente e se o acadêmico apresenta pendências de mensalidades fica impossibilitado de se matricular. Para isso, a instituição disponibiliza uma central de relacionamentos com o intuito de que essas pendências sejam rediscutidas e negociadas.

Uma acadêmica enviou e-mail à redação do Campo Grande News, reclamando da morosidade no processo de matrícula e reclamando da desordem instalada no local, segundo ela, "há tempos".

No e-mail ela enfatiza que "fiz um curso em maio deste ano e até hoje não caiu o boleto para o pagamento. Eles querem sugar dinheiro dos alunos, o sistema nunca funciona, os professores não conseguem colocar a nota dos alunos, nunca cumprem o prazo de entrega dos documentos".

Na quinta-feira, o Campo Grande News recebeu a informação de que, após o retorno das férias do meio do ano, vários alunos foram surpreendidos com a união das turmas.

No curso de Administração, acadêmicos que estudavam em cinco salas foram colocadas em apenas duas e professores foram demitidos. Uma sala que comportava 38 alunos hoje tem mais de 100. O mesmo aconteceu no curso de Direito.

Para os acadêmicos, a superlotação tem prejudicado a qualidade do ensino, já que o professor passa a ter que dar atenção a mais alunos. Além disso, eles consideram o momento inoportuno para haver aglomerações por causa dos casos em todo o mundo de contágio pelo vírus H1N1, da chamada gripe suína.

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