Cidades

Casa de policial civil aposentado era "central" da jogatina, suspeita polícia

Graziela Rezende | 06/11/2013 11:09
Documentos foram apreendidos durante a operação. Foto: Divulgação
Documentos foram apreendidos durante a operação. Foto: Divulgação

A casa do policial civil aposentado, preso durante a operação do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), na manhã de ontem (6), em Campo Grande, funcionava como uma “central” da jogatina nos bairros Coophavilla II e região.

Segundo investigações do órgão, que há dez meses apura a exploração de máquinas caça-níqueis e lavagem de dinheiro, era constante a movimentação de pessoas e denúncias, feitas por vizinhos, da entrada e saída dos motoqueiros na avenida Marinha.

Deflagrada a ação, os policiais foram ao local e apreenderam diversos canhotos de movimentação, possivelmente relacionados à jogatina. No entanto, um fuzil também foi achado na casa e o policial identificado apenas como Ezequiel foi levado à Deco (Delegacia Especializada de Combate ao Crime Organizado), para ser feito o flagrante da posse da arma.

O suspeito, segundo fontes, já é réu de um assassinato ocorrido em 2004. Na ocasião, enquanto caminhava com o seu cachorro, um empresário da Capital foi assassinado em Guarujá (SP).

A reportagem entrou em contato com o advogado do policial, Amilton Ferreira e ele informou que já fez o pedido de revogação da prisão. A resposta está prevista para a tarde desta quarta-feira (6).

Gato Preto – Gaeco, Polícia Civil e o Batalhão de Choque da Polícia Militar cumpriram 13 mandados de busca e apreensão na Capital e em Ponta Porã. A ação culminou na prisão de quatro pessoas, além de mais de R$ 90 mil, cheques e dez armas, incluindo um Fuzil Mosquefal e uma submetralhadora 9 mm.

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