Capital

Vivo vai avaliar remoção de torre sem prejudicar usuários da região da Máxima

Fabiano Arruda | 30/08/2012 16:00

Em nota, a Vivo informou nesta quinta-feira que analisará as possibilidades de remover a torre de celular nas proximidades do presídio de Segurança Máxima, em Campo Grande, em cumprimento da notificação da Semadur (Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano).

A operadora de telefonia móvel também garante que vai cuidar do tema, mas encontrar uma maneira de continuar os serviços prestados, bem como manter a qualidade do serviço e sem prejudicar os moradores e comerciantes.

Conforme o departamento de Licenciamento e Monitoramento Ambiental da Secretaria da Semadur, o pedido de retirada é porque a torre não atende à Lei Estadual N°3.365, de 2007 que impede a instalação de equipamentos de transmissão de telefonia celular em áreas públicas e a uma distância de 30 metros de edificações e áreas de acesso e grande circulação.

A Semadur informou que a licença foi cancelada nesta semana. A torre pertence a operadora Vivo e compartilha o sinal com a TIM, Claro e Oi. Todas já foram notificadas. No entanto o prazo de 30 dias passa a contar a partir da assinatura de recebimento das operadoras, que ainda não se manifestou à prefeitura de Campo Grande.

Ontem (29) o secretário de Justiça e Segurança Pública, Wantuir Jacini, disse que o Governo entrou com ação na Justiça nesta semana pedindo a retirada da torre, com o mesmo argumento, de que o terreno pertence ao Estado.

A medida é uma tentativa de coibir os crimes que são comandados de dentro da prisão, com o uso de celulares, entre eles a contratação de fretes para roubar caminhões e levá-los até o Paraguai.

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