Capital

Vítima de confusão em baile funk dá nova versão e diz que não foi baleada

Vinícius Squinelo e Viviane Oliveira | 09/09/2013 20:09

Camila Barbosa da Silva, 19 anos, que esteve envolvida em confusão em um baile funk no Empório Santo Antônio, no bairro Santo Antônio, em Campo Grande, afirmou para a polícia que não foi baleada. No dia da briga, entre a noite de sexta-feira e a madrugada de sábado (7), foi informado que a jovem teria levado um tiro no tórax.

A jovem prestou depoimento na Corregedoria da Polícia Militar na tarde de ontem (8), quando afirmou que após a briga foi atendida e hospitalizada. Porém, conforme Camila, ela não foi baleada, e sim teve ferimentos causados por cortes com caco de vidros.

Camila ainda afirmou não ter visto ninguém armado durante a confusão, e descartou a presença de policiais militares na briga. Ela assinou termo de declaração, se comprometendo a dizer a verdade no depoimento.

A briga - De acordo com a Polícia Civil, ocorria um baile funk no Empório Santo Antônio quando a confusão começou em frente ao estabelecimento. Segundo disseram os vizinhos aos policiais, durante o tumulto, houve barulho de tiros e garrafas de vidro e pedras foram jogadas pelos jovens.

Quando a polícia chegou ao local, a boate já estava fechada e não havia aglomeração de pessoas. Os policiais encontraram as vítimas já nas unidades de atendimento.

Camila Barbosa, de 19 anos, trabalha como atendente de lanchonete e foi informado inicialmente que ela havia sido atingida por um tiro no tórax, versão descartada por ela mesma. A jovem foi encaminhada para a UPA (Unidade de Pronto Atendimento) do bairro Universitário e depois transferida para a Santa Casa. Camila disse aos policiais que ouviu o barulho de três tiros, tentou correr, caiu no chão e percebeu que havia sido atingida.

Os outros três adolescentes atingidos foram encaminhados para a Santa Casa. Um menino e uma menina de 17 anos e outra adolescente de 13 anos tiveram corte na cabeça, braço e em outras partes do corpo. O estado de saúde dos adolescentes é estável.

O caso foi registrado na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) do Centro da Capital.

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