Capital

Vítima de choque continua internada no CTI em estado grave

Viviane Oliveira | 04/04/2016 11:47
Robson Arguello recebeu uma descarga elétrica enquanto trabalhava na instalação da fachada de um estabelecimento comercial. (Foto: Pedro Peralta)
Robson Arguello recebeu uma descarga elétrica enquanto trabalhava na instalação da fachada de um estabelecimento comercial. (Foto: Pedro Peralta)

Continua internado no CTI (Centro de Terapia Intensiva) da Santa Casa, o autônomo Robson Arguello de Macedo, 25 anos, que recebeu descarga elétrica enquanto trabalhava na instalação da fachada de um estabelecimento comercial, na última quinta-feira(30), na Avenida Guaicurus, no Jardim Campo Alto, em Campo Grande.

O rapaz, que teve 60% do corpo queimado, sofreu trauma no maxilar e queimaduras de 2º e 3º graus no rosto, cabeça, tórax, braço e perna. Robson fazia a instalação de uma placa metálica sobre a fachada do estabelecimento, quando o objeto encostou na rede de alta tensão, que estava menos de 1,5 metro dele. Com o choque, ele foi lançado ainda de uma altura de aproximadamente sete metros.

Acidente - Na semana passada, José Carlos Rosa, 44 anos, morreu na Santa Casa em decorrência de acidente de trabalho. Conforme relatos da família à polícia, a vítima estava trabalhando, quando recebeu choque elétrico, caiu da escada e fraturou a coluna em três lugares. Ele ficou internado 42 dias na unidade de saúde, onde morreu na segunda-feira (28).

Estatísticas - Conforme a SRT/MS (Superintendência Regional do Trabalho e Emprego), em 2015 foram registrados em Mato Grosso do Sul, 5.854 acidentes de trabalho. No total, foram 21 mortes no Estado, sendo sete na Capital. As estatísticas são de acidentes ocorridos durante a atividade. Não foram contabilizados os acidentes durante o trajeto, entre a residência e o local de trabalho do segurado.

No Estado, os acidentes de trabalho que lideram o ranking são não área de linha de produção com 420 casos. Apesar da gravidade, casos envolvendo a rede elétrica está na 20º posição com 22 casos na Capital. Ainda conforme SRT, muitas empresas não declaram o CAT (Comunicado de Acidente do Trabalho) ao INSS (Instituto Nacional de Seguro Social).

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