Capital

Vídeo mostra correria durante ação da PM para tirar foliões da rua

O vídeo foi feito no cruzamento da Avenida Calógeras com a Rua Antônio Maria Coelho, em frente a bares na região

Viviane Oliveira | 11/02/2018 17:46
Foliões, que obstruíam a rua, foram dispersados pela Polícia Militar (Foto: reprodução/vídeo)
Foliões, que obstruíam a rua, foram dispersados pela Polícia Militar (Foto: reprodução/vídeo)

Imagens gravadas por câmeras de celulares e divulgadas nas redes sociais mostram a ação da Polícia Militar que, pela segunda noite consecutiva, precisou usar bomba de efeito moral para dispersar os foliões após festejo de Carnaval.

O vídeo foi feito no cruzamento da Avenida Calógeras com a Rua Antônio Maria Coelho, em frente a bares na região. As imagens mostram o clarão das bombas lançadas pelas equipes e da multidão correndo. Não há informação sobre a quantidade de bombas arremessadas.

Em outro ponto, na Avenida Ernesto Geisel com a Antônio Maria Coelho, conforme boletim de ocorrência, também houve confusão e um rapaz de 24 anos acabou preso. No local, por volta das 2h, ainda havia aglomeração e obstrução da rua. A festa dos blocos acabou por volta da meia-noite.

Os policiais, conforme registro policial, teriam orientado os foliões a liberarem a pista, mas parte das pessoas continuou no local e arremessou garrafas, pedras e latas nos militares, que reagiram com bombas de efeito moral. Ainda conforme registro policial, a agressão continuou mesmo com o uso do gás lacrimogêneo.

Na confusão, um dos envolvidos foi flagrado atirando pedra na corporação e foi atingido por um disparo de bala de borracha. O rapaz tentou fugir, mas foi abordado e preso. Na delegacia, ele acionou um TCO (Termo Circunstanciado de Ocorrência) e foi liberado.

Na noite anterior também teve confusão e o Batalhão de Choque usou bomba de efeito moral para dispersar os foliões que bloqueavam a rua. A ação ocorreu por volta da 1 hora de sábado (10), nas ruas Antônio Maria Coelho, entre a Calógeras e a 14 de Julho, na região central.

Questionado sobre a ação, o comandante da PM (Polícia Militar), Waldir Acosta, disse que a polícia faz uso da força progressiva conforme a necessidade.

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