Capital

Unimed afirma que tem se empenhado para valorizar os médicos

Paula Maciulevicius | 07/04/2011 15:36

Segundo a assessoria não há uma posição sobre o aumento de honorários médicos

Médicos e representantes de diversas entidades cruzam os braços e protestam por melhores salários tanto na saúde pública quanto particular. (Foto: João Garrigó)
Médicos e representantes de diversas entidades cruzam os braços e protestam por melhores salários tanto na saúde pública quanto particular. (Foto: João Garrigó)

A Cooperativa de Trabalho Médico Unimed informou através de nota de esclarecimento que tem se empenhado para promover a valorização do trabalho dos cooperados, com objetivo de manter a viabilidade econômica-financeira da classe e garantir a continuidades das operações.

A assessoria de imprensa da Unimed Campo Grande informou não ter ainda um posicionamento sobre o reajuste de honorários médicos e que a Cooperativa vai se manifestar somente através da nota.

De acordo com a nota de esclarecimento, a Unimed Campo Grande acredita que

movimentos em defesa de melhores condições de trabalho e remuneração para os médicos são válidos.

O Campo Grande News procurou a agência reguladora de planos de saúde do Brasil, ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) que afirmou que este é um assunto tratado diretamente entre as operadoras de planos de saúde e os prestadores de serviço, no caso os médicos.

Segundo a ANS o atendimento à população não pode ser prejudicada e garantir o acesso aos serviços médicos pelos beneficiários de planos de saúde é uma obrigação das operadoras.

Em relação aos atendimentos eletivos, de acordo com a ANS, as operadoras devem providenciar um novo agendamento das consultas, exames, internações ou quaisquer outros procedimentos com solicitação médica prévia, em tempo razoável, de forma a garantir a assistência à saúde de seus beneficiários consumidores.

Paralisação - Aproximadamente três mil médicos em todo o Estado cruzam os braços para atendimentos eletivos aos pacientes de planos de saúde nesta quinta-feira (7). Eles exigem melhores salários e condições de trabalho, tanto na saúde pública quanto particular.

Um dos principais pontos de questionamento dos profissionais é com relação ao valor pago pelos planos de saúde, que tem sido motivo de fechamento de consultórios e desvinculação de vários profissionais, que passam a atender somente particular.

De acordo com CRM (Conselho Regional de Medicina) apenas as consultas não serão realizadas hoje. A manifestação é feita nacionalmente e os profissionais consideram um movimento histórico de união da classe médica.

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