Capital

Um dia após ocupação da PM no Tiradentes, moradores dizem que estão mais seguros

Viviane Oliveira | 14/12/2011 20:00
A Polícia Militar montou uma base móvel no bairro Tiradentes. (Foto: João Garrigó)
A Polícia Militar montou uma base móvel no bairro Tiradentes. (Foto: João Garrigó)

Um dia após a ocupação da Polícia Militar no bairro Tiradentes, em Campo Grande, os moradores já se sentem mais seguros.

A proprietária de uma loja de material de construção, Roseli Flávia de Macedo, 35 anos, conta que tem comércio há 20 anos no local e que já perdeu as contas de quantos boletins de ocorrência já registrou por causa de assaltos.

“Eu acho ótima a ocupação da Polícia no bairro. Espero que eles fiquem ai por um bom tempo”, comemora Roseli. Segundo ela, os assaltos no bairro eram constantes.

Moradora do bairro há 9 anos a costureira Lindalva Cardoso, 62 anos, afirma que os militares trouxeram a segurança que os comerciantes precisavam.

Conforme a moradora, nunca teve problema de roubos e assaltos porque não facilita. “Quando dá 18 horas eu fecho as portas, tranco tudo e fico dentro de casa”, afirma.

Para a doméstica Maurícia Antônia, 45 anos, os militares no bairro vão evitar o tráfico de drogas no local. Ela conta que tem dois filhos jovens e preocupa com a criminalidade que existe no Tiradentes.

“Bandidos existem em qualquer lugar, estamos sentindo privilegiados com a Polícia aqui”, finaliza.

A Polícia Militar montou uma base móvel no bairro Tiradentes, na região Leste de Campo Grande. Esta é a segunda ocupação da Polícia Militar na Capital, depois da Vila Nhá-Nhá, região Sul, pacificada em agosto.

No bairro a PM montou uma base semelhante à instalada na Vila Nhá-Nhá, com delegacia e posto de identificação.

De acordo com a assessoria da Polícia Militar, a operação foi dividida em quatro etapas. A primeira aconteceu há cerca de quatro meses com o início das investigações para identificação dos traficantes e dos pontos de venda de drogas no bairro. Na segunda, foram expedidos os mandados de prisão e de busca e apreensão.

A ocupação feita ontem foi a terceira etapa, sendo que última fase se concretizou com a instalação da base móvel da polícia na região.

Durante as investigações, a Polícia apurou que o bairro estava se transformando em um entreposto e referência para a venda de drogas em Campo Grande.

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