Capital

Túnel de quase dois metros em presídio foi fechado com cimento, diz Agepen

Filipe Prado | 07/01/2016 13:33
Foi usado cimento para fechar o túnel (Foto: Divulgação/Agepen)
Foi usado cimento para fechar o túnel (Foto: Divulgação/Agepen)

O túnel encontrado no Presídio de Segurança Máxima da Capital, no Jardim Noroeste, na manhã desta quinta-feira (7), foi fechado, conforme assessoria de imprensa da Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário). O buraco media quase dois metros e ficava aos fundos do pavilhão 1, da ala B, próximo ao alambrado que dá acesso à muralha.

O Agepen encontrou o buraco na manhã, mas o trabalho para fechar o princípio de túnel começou por volta do 12h, acabando cerca de 30 minutos depois. Foi necessário o serviço de uma betoneira, para produzir cimento e tapar o buraco.

Os detentos utilizavam um pedaço de concreto para tampar o túnel e dificultar a localização. Eles aproveitavam o horário de banho de sol e o grande volume de internos, cerca de 400, para cavar o túnel.

Será aberta uma sindicância interna para apurar quem e os circunstâncias da abertura do buraco. O diretor-presidente da Agepen, Ailton Stropa Garcia, disse por meio de nota, que a ocorrência é própria do ambiente prisional e demonstra o empenho dos agentes penitenciários em impedir que os presos consigam fugir.

Fuga - No último sábado, Geraldo de Souza Neto, 37 anos, conhecido como Japonês do PCC (Primeiro Comando da Capital) fugiu do estabelecimento penal pulando o muro de cinco metro. A chuva que caiu recentemente pode ter danificado o sistema, inutilizando a cerca elétrica. O fato, segundo o dirigente será apurado pela agência. Geraldo foi recapturado na noite de ontem (6), na Avenida Ernesto Geisel, equina com a Manoel da Costa Lima, no Bairro Guanandi II, em Campo Grande. Ele foi encontrado pelo Batalhão de Choque da Polícia Militar, em trabalho conjunto da Agepen, Polícia Civil e Militar.

Nos siga no