Capital

Travessia de alunos se tornou quase impossível em avenida movimentada

Alan Diógenes | 22/03/2015 10:02
Motoristas freiam em cima de alunos, apesar de haver a faixa de pedestres. (Foto: Marcelo Calazans)
Motoristas freiam em cima de alunos, apesar de haver a faixa de pedestres. (Foto: Marcelo Calazans)

Atravessar a Avenida José Nogueira Vieira, no Bairro Tiradentes, em Campo Grande, tem sido um desafio e tanto para moradores e alunos da Escola Municipal Professora Oliva Enciso localizada na rua Oceania. A faixa de pedestres até existe, mas está apagada e os motoristas não respeitam e é preciso ficar vários minutos aguardando para atravessar.

A população do bairro teme que acidentes aconteçam no local. “Os motoristas que passam por aqui não conseguem enxergar a faixa e acabam passando em alta velocidade. A prefeitura deveria retocar essa faixa e colocar mais faixas pela avenida”, comentou a zeladora Nilce Josefa, 49 anos.

O armador Heitor Ramos, 68 anos, que passa pelo local todos os dias para ir e voltar do serviço, reforçou ser quase impossível atravessar a avenida por causa do grande fluxo de veículos. “É muito perigoso e o pior é que os motoristas não respeitam. A gente coloca a mão para pararem, mas eles ignoram”, mencionou.

 

Cleusa disse que instalação de semáforo resolveria o problema. (Foto: Marcelo Calazans)
Heitor falou que fluxo de veículos é grande no local. (Foto: Marcelo Calazans)

Para a auxiliar de enfermagem Cleusa Gomes dos Santos, 60 anos, que leva e busca a neta na escola, o ideal seria a instalação de um semáforo no local. “Moro no bairro há 25 anos e sempre tiver que enfrentar este problema. Antes nem faixa de pedestres tinha, agora com o aumento da frota de veículos pela cidade acredito que deveriam instalar um semáforo aqui”,

A estudante Brenda Siqueira, 15 anos, falou que no horário de saída e entrada de alunos na escola, uma fila se forma para atravessar a avenida. “Como os motoristas não param vai se formando uma grande aglomeração de alunos e o tumulto toma conta. O pior é que são crianças pequenas e o perigo e serem atropeladas”, finalizou.

A Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito) foi procurada na noite de segunda-feira (16) para saber que medidas podem ser tomadas para resolver a situação, mas as ligações não foram atendidas.

Estudantes ficam esperando mais de cinco minutos para atravessar avenida. (Foto: Alcides Neto)
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