Capital

Tomada pelo lixo, empresário pede socorro por área verde no Lagoa

Richelieu de Carlo | 19/09/2017 17:00
Lixo tomou conta do leito do Córrego Lagoa. (Foto: Divulgação/Assessoria)
Lixo tomou conta do leito do Córrego Lagoa. (Foto: Divulgação/Assessoria)

Cansado de se deparar com a sujeira que tomou a vegetação no entorno do Córrego Lagoa, no Bairro Coophamat, o empresário Vamadeva Shivam ouviu moradores e fez um pedido de socorro nas redes sociais para que a Prefeitura de Campo Grande tome providências.

O empresário frequenta o local todas as manhãs e já tentou mudar o panorama do local, tomado pelo lixo, com grande quantidade de resíduos no leito, e a vegetação degradada por queimadas. “Já plantei inúmeras árvores lá, mas sozinho não venço. Resolvi levar o assunto para a rede social, onde marquei vários representantes do Poder Público”, explica Vamadeva.

Ao tomar ciência da publicação, o vereador William Maksoud (PMN) procurou ajudar o empresário na empreitada de limpar e conscientizar os moradores. O parlamentar enviou à Prefeitura solicitações de limpeza, podas de árvores, retirada de entulhos e manutenção da ponte sobre o córrego.

“Além disso, estamos organizando uma ação em conjunto com a comunidade, Prefeitura e apoio da Águas Guariroba para realizar o plantio e recuperação da mata ciliar e conscientizar a população”, declarou Maksoud, na sessão desta terça-feira (19) da Câmara.

Segundo a bióloga Taciana Orikassa, consultada pelo vereador, a ação de recuperação da mata ciliar ao redor do córrego deve priorizar plantio de mudas maiores, com cerca de um metro e meio de comprimento, para resistirem às ações do tempo, humanas e a deficiência de nutrientes do solo, prejudicado pelas recorrentes queimadas no local.

Vereador William Maksoud com o empresário Vamadeva Shivam. (Foto: Divulgação/Assessoria)

Parque Linear – Inaugurado em 2011, o Parque Linear do Córrego Lagoa contemplou uma avenida de 8,2 quilômetros, fruto da parceria entre o Governo do Estado e da administração municipal.

Foram utilizados R$ 2,1 milhões de recursos do município e do Estado para desapropriação de áreas para realização das obras do PAC Lagoa (Programa de Aceleração do Crescimento).

A urbanização do córrego Lagoa foi orçada em R$ 35 milhões e atendeu a 200 mil. O projeto contemplou implantação de pontes, rede de drenagem do fundo de vale e urbanização de acessos.

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