Capital

TJ coloca em prisão domiciliar pecuarista que matou vendedora

Marta Ferreira | 02/12/2011 16:19
José Alberto no dia da prisão, logo após o crime. (Foto: Wendell Reis)
José Alberto no dia da prisão, logo após o crime. (Foto: Wendell Reis)

Depois de ter negado, no dia 4 de novembro, o pedido de habeas corpus ao pecuarista José Alberto dos Santos Rosa, de 70 anos, o Tribunal de Justiça, decidiu esta semana colocá-lo em prisão domiciliar.

A decisão é do desembargador João Carlos Brandes Garcia, da Primeira Turma Criminal, do dia 29, terça-feira. Ele é o relator do processo.

O despacho concede a prisão domiciliar antes mesmo de a votação pela Turma ser concluída, após ter sido iniciada, no dia 28, e ter sido suspensa.

De acordo com o texto, como a tendência da turma é conceder o habeas corpus, o desembargador decidiu reconsiderar sua primeira decisão, de 8 de outubro.

A votação está prevista para ser concluída no dia 5 de dezembro.

Em seu despacho, o magistrado diz que pode haver “retração” da ordem de prisão domiciliar, mas que está atendendo o pedido em razão das condições do réu, que, conforme a defesa, sofre de diabetes, de hipertensão e problemas ortopédicos.

O crime-José Alberto matou a vendedora Rosana Camargo de Assis, no dia 8 de outubro, quando ela estava ao volante de um Corolla, e ele ao lado. Ele atirou nela pelas costas. O motivo do assassinato, segundo as investigações tem a ver com um rompimento do relacionamento dos dois, não aceito pelo pecuarista.

Rosana havia registrado boletim de ocorrência contra ele, por ameaça, no dia 25 de agosto. À época, ela informou à Polícia Civil que conviveu durante 7 anos com José Alberto, que haviam rompido há um ano, mas que ele não aceitava a decisão e, nessa data, chegou a ir ao trabalho dela, uma loja no centro, e exibir munição da arma que usava.

O empresário estava no no Presídio de Trânsito.

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