Capital

Tiroteio em conveniência acaba em prisão para um dos envolvidos

Nadyenka Castro | 01/10/2011 14:46

Antonio Nery de Oliveira, 33 anos, foi quem iniciou os disparos que acertaram duas pessoas. Um policial militar chegava ao local e atirou em Antonio

Conveniência onde aconteceu a tripla tentativa de homicídio. (Foto: Pedro Peralta)
Conveniência onde aconteceu a tripla tentativa de homicídio. (Foto: Pedro Peralta)

O tiroteio ocorrido por volta das 4 horas deste sábado na Conveniência Amarelinho, na avenida Júlio de Castilhos, em Campo Grande, terminou em prisão em flagrante para Antônio Nery de Oliveira, 33 anos.

De acordo com a Polícia Civil, foi Antônio quem deu início ao caso que terminou em três pessoas feridas por tiros. Imagens feitas pelas câmeras de segurança do local mostram a ação. A arma de Antônio é furtada e pertence à PM (Polícia Militar).

Antônio chegou ao local em uma motocicleta e, sem tirar o capacete, atirou em Cícero Macedo dos Santos, 43 anos, que estava sentado próximo à entrada do bar, e saiu.

No momento dos disparos chegava ao comércio o soldado da Polícia Militar Alexandre Dias de Oliveira, que estava em folga e à paisana.

Conforme a Polícia Civil, ao se deparar com a situação, o militar deu voz de prisão a Antonio, que saiu correndo e ainda apontou a arma de fogo para o policial.

O soldado então disparou dois tiros em Antonio, acertando-o em uma das pernas e em um dos braços.

Quando Antonio disparou os tiros contra Cícero, que segundo as primeiras informações foi atingido por cinco, um deles acertou de raspão o tornozelo de uma garota de 14 anos que estava em uma mesa próxima.

Os três foram socorridos pelo Corpo de Bombeiros para a Santa Casa e a adolescente já recebeu alta. Antônio e Cícero continuam internados.

Antônio foi autuado em flagrante por tripla tentativa de homicídio e também por receptação devido à pistola ponto 40 que portava ser furtada da PM.

As duas armas foram apreendidas para exame de balística e de eficiência. A 7ª Delegacia de Polícia Civil ficará responsável pelas investigações sobre o caso.

O local- Quem mora e trabalha perto da conveniência afirma que aos fins de semana, na madrugada, o local é cenário de confusões. Falam ainda que os frequentadores ouvem música em volume alto, ingerem muita bebida alcoólica e se envolvem em brigas.

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