Capital

Tia de manifestante preso diz que fiança deve ser paga na segunda-feira

Viviane Oliveira e Evelyn Souza | 28/06/2013 21:23
André Luiz é acusado de ter ajudado a quebrar porta do banco Bradesco. (Foto: João Garrigó)
André Luiz é acusado de ter ajudado a quebrar porta do banco Bradesco. (Foto: João Garrigó)

O eletricista André Luiz Silva Costa, de 30 anos, preso na última quinta-feira (20), por ter chutado a porta de vidro do Banco Bradesco na Avenida Afonso Pena, esquina com a Calógeras, deve permanecer no Presídio de Trânsito até a próxima segunda-feira (1º), quando deverá ser paga a fiança.

De acordo com uma tia de André, que pediu para não ser identificada, o rapaz mora em Brasília e estava há 15 dias em Campo Grande, quando veio visitar o filho recém nascido.

Ela disse que para deixar o sobrinho de castigo não o visitou na delegacia e nem no presídio, mas que os pais dele, que também moram em Brasília, já foram avisados sobre a prisão.

“Os pais dele ficaram de depositar o dinheiro da fiança na segunda-feira”, diz a tia, acrescentando que o sobrinho estava com a passagem marcada para ir embora um dia depois da confusão.

André Luiz foi preso porque chutou a porta de vidro do Banco Bradesco, durante a manifestação de quinta-feira (20). Ele precisou ser encaminhado para a Santa Casa de Campo Grande onde passou por cirurgia porque cortou o pé no momento em que chutou a porta.

O eletricista também é acusado de ajudar a quebrar o vidro de um ponto de ônibus que fica em frente à agência bancária. Depois que recebeu alta, o autor também foi encaminhado para a Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário), do Centro. Ele vai responder por dano qualificado contra o patrimônio público. A pena para esse crime vai de seis meses até três de prisão.

Sem fiança - Também continua preso no Presídio de Trânsito o ator de rua Eduardo Miranda Martins, de 28 anos. Além de dano contra o Patrimônio Público, Eduardo irá responder por Tráfico de Drogas, crime inafiançável. 

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