Capital

Testes continuam na Máxima para impedir comunicação de presos nas redes sociais

Graziela Rezende | 14/03/2014 12:10

Além de isolar o sinal de telefonia celular nos 15 mil m² do Complexo Penitenciário de Segurança Máxima, em Campo Grande, os técnicos ainda tentam impedir a possível comunicação dos detentos via redes sociais, como o Facebook e Whatsapp, por exemplo. A informação é do titular da Sejusp/MS (Secretaria Estadual de Justiça e Segurança Pública), Wantuir Jacini, que afirma que os testes continuam no Presídio.

“Exatamente por conta dessas tecnologias que os técnicos continuam testando o equipamento e também o alcance de uma torre de rede multimídia, instalada por uma empresa particular no Jardim Noroeste e que pode intervir de alguma maneira”, afirma o secretário Jacini.

Assim que finalizado os testes, ainda no primeiro semestre deste ano, o diretor-presidente da Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário), Deusdete de Oliveira, disse que o equipamento já estará em funcionamento e que câmeras vão monitorar inclusive os bloqueadores existentes no local.

O desafio de calar os presídios é para conter os crimes extramuros. “Foi constatado que 70% dos crimes se não é a mando, tem a participação de detento. Ele se utiliza do princípio da oportunidade. Vamos dificultar o máximo possível a relação entre o preso e o comparsa”, disse o diretor da Agepen.

 

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