Capital

Terreno desocupado na Cidade de Deus será utilizado na desativação do lixão

Wendell Reis | 20/01/2012 10:34
Despejo em área da prefeitura ocorreu na manhã desta sexta-feira. (Foto: Simão Nogueira)
Despejo em área da prefeitura ocorreu na manhã desta sexta-feira. (Foto: Simão Nogueira)

A Prefeitura Municipal de Campo Grande alega que a desocupação feita na manhã desta sexta-feira (20) na Cidade De Deus, ao lado do residencial José Teruel Filho, trata-se de uma reintegração de posse e não desapropriação. Segundo o secretário de Governo, Rodrigo Aquino, a desocupação se justifica por dois motivos:

O primeiro seria o fato de que a Emha (Agência Municipal de Habitação) fez um levantamento das famílias residentes no local quando estava desenvolvendo o projeto habitacional para a região. Desta maneira, as famílias que receberam imóveis no residencial José Teruel Filho foram previamente cadastradas.

O secretário de Governo afirma que as famílias que estão instaladas no terreno desocupado estão usando da oportunidade com o objetivo exclusivo de se beneficiar e ser atendido. “Foram para fazer pressão social e ser beneficiado pelo programa. Isso não pode ser permitido”.

A Prefeitura também alega que precisa desocupar o terreno para que possa cumprir um TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) firmado para desativar o lixão. O terreno fica no entorno da usina de triagem e, segundo Aquino, precisa se desocupado para que a Prefeitura faça o reflorestamento ambiental e uma cortina arbórea para melhorar a qualidade do ar das pessoas que vivem na região. A Emha entregou 362 casas no residencial em setembro de 2011, em um investimento de R$ 7 milhões.

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