Capital

Suspeita de tentativa de sequestro de aluna põe em alerta direção em escola

Mesmo que o caso teria acontecido no lado de fora, unidade de ensino reforçou orientação aos estudantes, assim como aos pais

Liniker Ribeiro e Izabela Sanchez | 19/03/2019 15:37
Entrada principal da Escola Municipal Marina Couto Forte, no Guanandi (Foto: Izabela Sanchez)
Entrada principal da Escola Municipal Marina Couto Forte, no Guanandi (Foto: Izabela Sanchez)

Família de uma estudante de 9 anos, do 4º ano da Escola Municipal Marina Couto Forte, no bairro Guanandi, em Campo Grande, suspeita que a menina tenha sofrido uma tentativa de sequestro em frente a unidade de ensino. Na manhã de ontem (18), pouco antes das 7h, a irmã da aluna procurou a direção do colégio e relatou que a observava atravessando a faixa de pedestres do local, quando uma mulher “jogou” o veículo Fiat Siena que dirigia contra a ela.

De acordo com a diretora da escola, Elimar Mery Mourão, a familiar afirmou que tudo teria acontecido em uma das entradas do estabelecimento. Parentes da estudante chegaram a tentar seguir o veículo suspeito, porém a mulher teria fugido e nem mesmo a placa foi anotada.

Nas proximidades da escola, a movimentação é sempre tranquila. O trânsito é considerado “calmo” por quem mora ou possui comércio na região. Não há câmeras de segurança no entorno, o que poderia ajudar a identificar o veículo.

 

Entrada lateral da mesma escola, onde também há faixa de pedestres (Foto: Izabela Sanchez)

“Fui procurada pela irmã da aluna, maior de idade, que viu o que aconteceu. Ela afirmou que começou a gritar e, com isso, a mulher fugiu”, afirmou.

Apesar de toda a situação ter acontecido no lado de fora da escola, a direção procurou ajuda com a equipe de ronda escolar, que orientou o colégio a conversar com os estudantes. “Estamos indo de sala em sala conversar com os alunos, orientar para que eles não conversem com estranhos e nem se aproximem de veículos de desconhecidos”, revelou. Uma mensagem em Whatsapp também passou a circular na manhã de hoje.

A suspeita se espalhou pela região, principalmente, entre pais e mães de alunos. Vizinhos e comerciantes afirmam não ter presenciado a situação. Porém, para o comerciante João Soares de Castro, de 70 anos, o veículo citado pode ser o mesmo que dias atrás passou pelo local em baixa velocidade. “De vez em quando eu fico sentando aqui em frente e já vi algumas vezes um Siena branco passar devagar por aqui”, revelou.

A família da estudante foi orientada a registrar boletim de ocorrência sobre o caso. De acordo com a direção da escola, a Semed também já foi informada do ocorrido.

A escola também marcou uma conversa com a família para hoje à tarde, às 14h30, mas ninguém apareceu.

Nos siga no