Capital

Sumiço de dinheiro causou briga que terminou em morte, diz mãe de comerciante

Crime ocorreu na noite desta segunda-feira (4) no Bairro Danúbio Azul, em Campo Grande

Kerolyn Araújo e Bruna Marques | 05/01/2021 08:36
Cecília Gonçalves, 49 anos, mãe de Hugo. (Foto: Henrique Kawaminami)
Cecília Gonçalves, 49 anos, mãe de Hugo. (Foto: Henrique Kawaminami)

Sumiço de dinheiro de caixa teria motivado a briga que terminou com a morte de Hugo Gonçalves Insabralde, 29 anos, assassinado a tiros e facadas na noite de ontem (4) na Avenida Panamericana, no Bairro Danúbio Azul, em Campo Grande. O suspeito do crime era funcionário da vítima, de 22 anos.

Abalada, a dona de casa Cecília Gonçalves, 49 anos, mãe de Hugo, contou à reportagem que, após o autor separar da esposa, o filho abrigou o rapaz e deu emprego. "Meu filho era um pai para esse menino. Ele não tinha nem o que comer e foi colocado como gerente da conveniência. O erro do Hugo foi confiar em quem não devia", comentou.

Segundo a dona de casa, a briga entre os dois foi por causa de dinheiro que havia sumido do caixa do estabelecimento. Depois do crime, o autor fugiu em um dos carros de Hugo, um veículo VW Gol. "Além de matar, ele também roubou meu filho, fugindo com o veículo dele. Ele fava que o Hugo era um pai pra ele", desabafou Cecília.

Crime ocorreu em frente ao estabelecimento da vítima, na Avenida Panamericana. (Foto: Henrique Kawaminami)

Um vizinho de Hugo, que não quis se identificar, relatou que a vítima tinha arrendado a conveniência há dois anos e que o autor trabalhava no local há cinco meses. "Ele (suspeito) era muito trabalhador, não conhecia esse lado dele", disse.

Para o comerciante, nascido e criado no Danúbio Azul, só ficou elogios."Sem palavras para o Hugo. Era um mega empresário, rapaz família, bom pai e marido, amigo maravilhoso. Era o braço direito de todo mundo aqui", ressaltou. A vítima deixa esposa e uma filha de três anos.

Cartazes com fotos do suspeito foram impressas pela família e estão sendo distribuídas no bairro.


Nos siga no