Capital

Sujeira toma conta da Fernando Corrêa da Costa após Carnaval

Wendell Reis e Fernando da Mata | 22/02/2012 10:03
Quem passou pela avenida Fernando Corrêa da Costa nesta manhã encontrou muito lixo (Foto: Marlon Ganassin)
Quem passou pela avenida Fernando Corrêa da Costa nesta manhã encontrou muito lixo (Foto: Marlon Ganassin)

O Carnaval chegou ao fim para os foliões na noite de ontem (21). Nesta quarta-feira de cinzas, a maioria das pessoas ainda descansa e as ruas permanecem com pouco movimento. Nos locais onde foram realizadas as festas de Carnaval, como na avenida Fernando Corrêa da Costa, a visão é de muita sujeira.

Pelas ruas é possível observar uma grande quantidade de copos descartáveis, garrafas de plástico, latas de cerveja e um forte cheiro de urina. Por volta das 7 horas, a sujeira ainda tomava conta das ruas e o trabalho de remoção das sujeiras restringia aos banheiros químicos.

A auxiliar de serviços gerais, Roseli Vieira da Silva, 45 anos, trabalha no Instituto Luther king, localizado na avenida Fernando Corrêa da Costa. Ela conta que recolheu muita sujeira e teve que ir ao trabalho durante três dias de festa para limpar a sujeira. “Muito lixo. Todos os dias foram assim. Fora o cheiro de xixi. Joguei água sanitária e desinfetante. Mas, não saiu”.

Os restos de latas e garrafas não geram transtorno para os catadores de produtos recicláveis. Para eles, a dita “sujeira” pode significar muito. Em meio a várias latinhas espalhadas pela rua, o eletricista Leandro Ferreira, 37 anos, avalia que vai conseguir um bom dinheiro com as latas e garrafas recolhidas.

O vendedor ambulante Marcos Leone, 61 anos, relata que a venda ficou 50% abaixo do esperado. Ele revela que o prejuízo foi motivado pela restrição ao comércio. Segundo o vendedor, os ambulantes estavam proibidos de vender bebidas do lado de fora do espaço reservado aos foliões. A Fundação de Cultura de Campo Grande ainda não divulgou o público nos dias de festa na avenida.

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