Capital

Solução de alagamento em quatro bairros depende de sol, afirma Semy

Kleber Clajus | 13/01/2014 10:30
Jockey Clube é um dos bairros que pode ser beneficiado com obra de drenagem que depende apenas de tempo estável para ser concluída (Foto: Cleber Gellio / Arquivo)
Jockey Clube é um dos bairros que pode ser beneficiado com obra de drenagem que depende apenas de tempo estável para ser concluída (Foto: Cleber Gellio / Arquivo)

A solução para o alagamento em quatro bairros de Campo Grande depende de sol e tempo estável para que obras de drenagem possam ser concluídas. A afirmação é do secretário Municipal de Infraestrutura, Transporte e Habitação, Semy Ferraz. Integram a lista Marcos Roberto, Jardim Paulista, Jockey Clube e Vila Nhá Nhá, que têm sido castigados pela chuva dos últimos dias com carros e residências sendo invadidos pela água.

De acordo com Semy, uma obra de drenagem na região, que compõe o Complexo do Cabaça, já está 85% concluída. No entanto, para ter funcionalidade dois pontos ainda precisam ser interligados e o “tempo precisa ajudar”.

“Enquanto não interligar os pontos da Fábio Zahran e Costa e Silva, próximo ao Terminal Morenão, qualquer chuva de 20 mm, em período de 15 a 20 minutos, será suficiente para causar problemas. Estamos trabalhando para que se der sol possamos realizar intervenções e concluir os trabalhos em no máximo 60 dias”, explica o secretário.

Semy ressalta ainda que grande parte do problema na região é decorrente da ausência de rede de drenagem quando o bairro foi loteado, em especial no Jardim Paulista. Com a intervenção, a água da chuva será desviada para a parte alta dos bairros e seguirá até o Ouro Verde, desaguando no Rio Anhanduí.

No entanto, se o tempo colaborar, tanto a Fábio Zahran quanto a Costa e Silva seriam interditadas para obras. O recurso destinado a drenagem na região, orçado em R$ 9 milhões, provem do PAC 2 (Programa de Aceleração do Crescimento) e está a cargo da empresa Pactual a execução da obra.

Norte-Sul – Outro ponto crítico que tem sido alvo de intervenções da Prefeitura diz respeito ao trecho da Avenida Ernesto Geisel, entre as avenidas Salgado Filho e Manoel da Costa Lima, onde as margens do Rio Anhanduí têm desbarrancado, prejudicando o trânsito na via. Ações emergenciais já foram adotadas, como foi o caso na Rua Xavier de Toledo, para que o tráfego não fosse interrompido.

“É uma obra complexa. Não fazer a obra emergencial teria custado mais caro e neste local ainda tempos uma ponte na Rua Bom Sucesso que faz efeito de barragem e vamos ter que alargar as laterais. As intervenções serão feitas com recurso federal do PAC 2 e a perspectiva é de que a obra tenha inicio em abril, com licitação lançada ainda em janeiro”, pontua Semy.

A obra tem custo aproximado de R$ 47 milhões e envolve não apenas a correção na estrutura da ponte, mas revitalização da Avenida Ernesto Geisel, entre a Rua Santa Adélia, no Bairro Coophama, e a Avenida Campestre, no Bairro Aero Rancho.

De acordo com Semy, a intervenção ainda deve incorporar o recapeamento das vias, área de caminhada e quadras esportivas às margens do Rio Anhanduí, porém será novamente licitada após alteração, em abril, no projeto inicial e o consequente abandono da empresa que executaria os serviços em outubro.

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