Capital

Sobra dinheiro, mas desapropriações podem atrasar obras do macroanel

Aline dos Santos | 19/07/2013 13:21
Obra de penúltimo trecho deve ser concluída em 15 dias. (Foto: Cleber Gellio)
Obra de penúltimo trecho deve ser concluída em 15 dias. (Foto: Cleber Gellio)

Orçada em R$ 17 milhões, a última etapa do macroanel rodoviário de Campo Grande, no trecho entre Rochedinho e a BR-163, deve ser retardada por entraves nos processos de desapropriação.

“A maioria é desabitada. Mas tem áreas de um fazendeiro que está criando problemas e pega parte do campo de experimento da Embrapa”, afirma o titular da Seintrha (Secretaria Municipal de Infraestrutura, Transporte e Habitação), Semy Ferraz.

Para não perder as pesquisas, eles querem tempo. O Poder Executivo tem a prerrogativa de desapropriar por interesse público. Ou seja, assumir a posse de determinado imóvel ou terreno e pagar o valor que considerar justo ao proprietário. Quem não concordar, pode questionar o valor na Justiça.

O prazo do contrato para a execução da obra foi prorrogado de maio deste ano para maio de 2014. “A prorrogação foi por precaução, para não perder o contrato. Caso contrário, precisaria abrir nova licitação”, explica Ferraz. O projeto é executado pela empresa Anfer.

Conforme o secretário, nos próximos 15 dias deve ser concluída a etapa até a saída de Rochedinho. Em janeiro, o Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura e Transporte) liberou R$ 2 milhões para execução do trecho que vai da saída de Rochedo até a região da UCDB (Universidade Católica Dom Bosco).

O macroanel está incluso no PAC 2 (Programa de Aceleração do Crescimento) e os recursos de R$ 17 milhões para conclusão estão previstos no Orçamento-Geral da União. Os valores são liberados após prestação de contas do último trecho executado.

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