Capital

Sindicatos divergem sobre mudança na jornada de trabalho dos servidores

Presidente do Sindifisco, Rafik Ibrahim admite que concurso da categoria prevê 8 horas (diárias); Lilian Fernandes, do Sindsad MS, afirma que tudo deve ser discutido

Silvia Frias e Leonardo Rocha | 11/03/2019 09:46
Representantes de sindicatos em reunião na Secretaria de Administração (Foto: Leonardo Rocha)
Representantes de sindicatos em reunião na Secretaria de Administração (Foto: Leonardo Rocha)

Começou há pouco a reunião entre governo estadual e sindicatos para discutir a proposta de ampliação da carga horária de seis para oito horas e o PDV (Plano de Demissão Voluntária). Os funcionários estão divididos sobre os projetos, mas são unânimes em dizer que é preciso discutir o assunto.

As propostas estão sendo apresentadas pelo Secretário Estadual de Administração, Roberto Hashioka e o adjunto da pasta, Édio Viegas. A reunião é fechada e qualquer pronunciamento somente será feito após o debate, segundo informações do governo estadual.

Rafik Ibrahim admite que concurso da categoria já era de oito horas (Foto: Leonardo Rocha)
Lilian Fernandes quer debater assunto (Foto: Leonardo Rocha)

O presidente do Sindifisco (Sindicato dos Auditores Fiscais da Receita), Rafik Ibrahim, disse que entende que a mudança irá alterar a rotina do servidor, mas que, no caso deles, o concurso foi de oito horas diárias e a alteração feita em 2004 atendia necessidade do governo de redução de gastos. 

Para a presidente do Sindsad MS (Sindicato dos Trabalhadores e Servidores da Administração do Estado de MS), Lilian Fernandes, os servidores estão sujeitos às mudanças, mas acha que tudo deve ser discutido. “Espero que não seja a primeira e última reunião”. O sindicato atende seis mil servidores que trabalham no Procon, Funtrab, Agehab e Fundação de Cultura, a maioria, na jornada de seis horas.

O presidente do Sindifiscal (sindicato dos Fiscais Tributários do Estado de MS), Francisco Carlos de Assis, acredita que a mudança irá afetar a vida dos servidores. “Existe programação de estudo, de escola dos filhos, fazer mudança no meio do semestre é questionável”, avaliou. São cerca de 1,2 mil fiscais que trabalham na jornada reduzida.

 

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