Capital

Simulação de vazamento de gás interdita ruas próximas ao Mercadão

Ruas 7 de setembro, 26 de agosto e Travessa João Bacha foram fechadas para treinamento

Danielle Errobidarte | 13/02/2020 11:26
Simulação interditou travessa ao lado do Mercadão Municipal. (Foto: Marcos Maluf)
Simulação interditou travessa ao lado do Mercadão Municipal. (Foto: Marcos Maluf)

Na manhã desta quinta-feira (13), uma simulação de vazamento na tubulação de gás da empresa responsável pelo abastecimento da Capital, a MS Gás, interditou ruas do centro, próximas ao Mercadão Municipal. O local escolhido foi a Travessa José Bacha, que ficou fechada para o fluxo de veículos, nos cruzamentos com as ruas 7 de setembro e 26 de agosto.

A simulação envolveu Corpo de Bombeiros, Defesa Civil, Samu, Polícia Militar e técnicos da MS Gás, e consistiu em um vazamento de gás na tubulação após um carro atingir uma retroescavadeira que fazia obras no local.

A ideia era mobilizar as equipes para que o acidente se aproximasse o máximo possível da realidade. Para isso, parte da equipe não ficou sabendo do treinamento e atores convidados foram maquiados com sangue falso.

Um carro que seguia pela Travessa José Bacha após virar da Rua 26 de agosto, não teria visto a retroescavadeira que fazia reparos na tubulação de gás. Com o impacto da batida, o carro atingiu a pá do equipamento, que por sua vez furou um dos canos, ocasionando o vazamento.

Carro bateu em retroescavadeira que fazia manutenção na rede de gás. (Foto: Marcos Maluf)
Duas vítimas estavam no interior do carro e só puderam ser socorridas após vazamento parar. (Foto: Marcos Maluf)

O assessor de gerenciamento de risco da MS Gás, Gustavo Alcântara, afirma que o técnico de plantão que atendeu a ocorrência e se deslocou até o local do acidente hipotético, foi avisado da simulação somente ao chegar. “O procedimento padrão foi seguido e o motorista ligou para o 0800 da MS Gás, que primeiro passou as orientações de segurança”.

Ainda segundo Alcântara, o Corpo de Bombeiros apenas pôde atender as vítimas após a válvula de gás ter sido fechada. “Ao todo foram quatro vítimas, duas no carro, uma na retroescavadeira e um pedestre. A ideia é que esses treinamentos sejam feitos a cada dois anos, em locais movimentados porque o intuito é ser uma ocorrência difícil mesmo”.

Ao todo foram mobilizados 14 militares do Corpo de Bombeiros, 5 socorristas do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência), além de guardas da Polícia Civil e voluntários do curso de graduação em enfermagem de uma faculdade privada da Capital.

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