Capital

Serviço que atende pessoas em situação de rua recebeu 35 ligações nesta noite

População ligou para avisar locais onde pessoas estavam vulneráveis ao frio das ruas

Paula Maciulevicius Brasil | 28/07/2021 11:38
Ainda no início da noite de ontem, serviço de acolhimento da SAS foi às ruas distribuir cobertores e oferecer abrigo. (Foto: Paulo Francis)
Ainda no início da noite de ontem, serviço de acolhimento da SAS foi às ruas distribuir cobertores e oferecer abrigo. (Foto: Paulo Francis)

Com sensação térmica que chegou a 2°C na madrugada desta quarta-feira (28), em Campo Grande, o frio fez com que o serviço que atende pessoas em situação de rua recebesse 35 ligações.

A própria população começou a ligar assim que a noite começou alertando o Seas (Serviço Especializado de Abordagem Social) sobre locais onde pessoas estavam desprotegidas e passando frio. 

Segundo o Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia), a mínima registrada na Capital foi de 7°C.

A assistência social do município abordou 18 pessoas nas ruas. O número é inferior ao de ligações porque quando a equipe chegava não entrava mais ninguém no trecho relatado.


Serviço registrou 35 ligações de aviso sobre pessoas em situação de rua. (Foto: Paulo Francis)

 Das 18 pessoas atendidas, sete delas aceitaram ir para abrigos da Capital, e seis receberam cobertores e mantas para se aquecerem. 

Quando a previsão começou a anunciar o frio, a SAS (Secretaria de Assistência Social) reforçou a equipe para atender à população em situação de rua. Em noites de baixas temperaturas, o órgão calcula uma média de 20% a mais de gente que aceita ir para abrigos. Os mais resistentes são os dependentes químicos, para quem as equipes deixam cobertores e mantas.

Desde a primeira onda de frio, registrada na última semana de junho, a Secretaria já realizou mais de 600 abordagens e entregou 293 cobertores. Nesse mesmo período, 263 pessoas foram encaminhadas às unidades institucionais de acolhimento. 

O telefone para alertar a equipe de abordagem são estes: (67) 98404-7529 e (67) 98471-8149.

Muitos abordados não aceitam ir para abrigo, mas pegam cobertores para continuar nas ruas. (Foto: Paulo Francis)
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