Sem previsão para fechar campus, UFMS vai adotar vigilância eletrônica

Com as grades já instaladas, mas sem previsão de quando o acesso ao campus de Campo Grande será controlado, a UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) aposta na vigilância eletrônica como medida de segurança.

Cenário de crimes, que vão de furto de veículos a estupro, a instituição terá reforço de videomonitoramento. Nesta sexta-feira, foi publicada a ata de registro de preço para serviço de contratação de empresa especializada na prestação de serviços de manutenção corretiva e de instalação de equipamentos de segurança eletrônica nas dependências da UFMS em Campo Grande e no interior.

O valor é de R$ 1.061.874 e a empresa classificada foi a Roney Soares Casimiro EPP (Megasoft). No rito das licitações, o registro da ata de preço antecede a etapa de homologação do contrato.

Segundo a assessoria de imprensa da universidade, já há pontos com vigilância eletrônica no campus da Capital.
Em Campo Grande, os prédios da reitoria e das pré-reitorias foram cercados e o acesso é feito mediante identificação. A medida foi criticada por estudantes, que encaram a barreira física como retaliação ao “Ocupa UFMS”.

Alunos ocuparam o prédio no dia 30 de agosto e o grupo, que chegou a ter mais de 100 pessoas, dormiu na reitoria. Eles queriam a demissão da reitora. Os manifestantes deixaram a reitoria em 6 de setembro.

Conforme a UFMS, foi uma medida de segurança e o objetivo é assegurar o pleno funcionamento do centro administrativo da instituição.