Capital

Sem decisão judicial, empresa envolvida em fraude do ingresso faz acordo

Francisco Júnior | 10/07/2014 14:23

A empresa Coelho & Neto, envolvida em uma fraude na venda de ingressos da Copa do Mundo, procurou clientes para chegar a um acordo com relação a devolução do dinheiro. A informação é do advogado da empresa, Leonardo Avelino Duarte.

Conforme o advogado, os sócios da empresa Lívia Maymone Coelho Neto, 32 anos e Carlos Iracy Coelho Neto, 54 anos, fecharam acordo com quatro clientes. 

A Coelho & Neto tinha uma parceria com a empresa DMX, do Rio de Janeiro, responsável por ceder as entradas para os jogos. Porém, o dono da DMX Fábio Esperança Lemos Cajuhy é acusado da frade. Uma semana da abertura do Mundial, nenhum torcedor que fez a compra havia recebido o ingresso.

Fábio Esperança teve os bens bloqueados pela justiça do Paraná, Estado que também teve torcedores vítimas do golpe. Em Mato Grosso do Sul, além da Coelho e Neto, outras duas agências também firmaram parceria com a Ares Viagens e Turismo e Mundo Afora. No total, 422 pessoas foram lesadas na fraude no Estado. O prejuízo passa dos R$ 1,4 milhão.

Os sócios da Coelho & Neto alegam que também foram vítimas da DMX e entraram na justiça requerendo ressarcimento de R$ 446 mil, mas o juiz responsável pelo processo ainda não tomou nenhuma decisão. No mês passado, O juiz 9ª Vara Cível de Campo Grande, Maurício Petrauski bloqueou parte dos bens de Lívia e Carlos.

A investigação sobre a fraude está sendo coordenadas pela Decon (Delegacia do Consumidor) do Rio de Janeiro, onde a empresa fica sediada a DMX.

 

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