Capital

Secretário diz que Bernal "pedalou" em repasse para a Santa Casa

Paulo Nonato de Souza e Ricardo Campos Jr. | 11/01/2017 18:27
Pedro Pedrossian Neto fez afirmação durante coletiva de imprensa nesta quarta (Foto: Alcides Neto)
Pedro Pedrossian Neto fez afirmação durante coletiva de imprensa nesta quarta (Foto: Alcides Neto)

O imbróglio entre a Prefeitura de Campo Grande e a Santa Casa parece não ter fim. Hoje, o secretário municipal de Finanças, Pedro Pedrossian Neto, disse que em outubro de 2016 o ex-prefeito Alcides Bernal (PP) fez um repasse de R$ 3,2 milhões para a instituição sem provisionamento nem empenho, o que, segundo ele, fere a LRF (Lei de Responsabilidade Fiscal).

“Isso é pedalada”, frisou Pedro Neto ao anunciar que a questão será encaminhada para apreciação do MPE (Ministério Público Estadual) e do TCU (Tribunal de Contas do Estado. “O correto seria o Bernal ter feito o empenho e usado recursos destinados para a área da saúde”, ressaltou o secretário.

Pedro Neto afirmou que o ex-prefeito deixou pendentes os repasses dos meses de novembro e dezembro porque já havia extrapolado o limite de pagamento da prefeitura. “Com isso ele gerou um grande problema e já estamos acionando o MPE e o TCU para decidir o que podemos fazer na negociação com a Santa Casa sem repetir o erro do Bernal”, frisou.

A inadimplência quanto aos repasses da prefeitura implica em atrasos nos pagamentos dos salários dos funcionários da Santa Casa, entre administrativos (950) e enfermeiros (1.250).

Desse total, segundo o presidente do Sintesaúde (Sindicato Intermunicipal dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Serviços de Saúde), Osmar Gussi, cerca de 70% iniciaram o ano sem exercer suas atividades em protesto.

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