Capital

Secretaria lamenta morte de servidora esfaqueada pelo ex no Nova Lima

Albyna trabalhava na Escola Municipal Nazira Anache, para onde ia quando foi esfaqueada pelo ex-marido

Ana Paula Chuva | 28/02/2023 16:05
Albyna era monitora de alunos na Escola Municipal Nazira Anache. (Foto: Reprodução | Redes Sociais)
Albyna era monitora de alunos na Escola Municipal Nazira Anache. (Foto: Reprodução | Redes Sociais)

A Semed (Secretaria Municipal de Educação) de Campo Grande emitiu uma nota lamentando a morte da monitora de alunos Albyna Freitas Ribas, 49 anos, esfaqueada pelo ex-marido, o pintor Jair Paulino da Silva, 52, enquanto seguia para o trabalho no Bairro Nova Lima, na Capital.

Na nota, a secretaria diz lamentar profundamente o ocorrido com a monitora que trabalhava na Escola Municipal Nazira Anache, no Jardim Anache. A pasta cita que a servidora foi surpreendida pelo ex-companheiro que desferiu golpes de facas em Albyna.

“O autor do crime encontra-se detido e a servidora foi encaminhada para uma unidade hospitalar, mas infelizmente não resistiu e veio a óbito. A Secretaria lamenta profundamente o ocorrido”, diz a nota.

Marca de sangue e viatura da Polícia Militar no local onde Albina foi esfaqueada. (Foto: Ana Paula Chuva)

Feminicidio – Albyna seguia pela Rua Francisco Pereira Coutinho, no Bairro Nova Lima, acompanhada pelo autor que, segundo testemunhas, puxava a mulher pelo braço e pescoço. Para tentar se proteger, a vítima buscou um local movimentado e entrou no pequeno centro comercial, mesmo assim, foi perseguida e atingida por várias facadas nas costas, abdômen e pescoço.

O suspeito tentou fugir a pé, mas foi abordado por um borracheiro que presenciou as cenas de agressão e conseguiu conter o agressor até a chegada da Polícia Militar. Ele foi preso em flagrante e levado para a Deam (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher).

Albyna chegou a se socorrida, mas acabou sofrendo uma parada cardiorrespiratória e morreu na Santa Casa. A faca usada no crime foi apreendida. O caso foi registrado como feminicídio.


Nos siga no