Capital

Sebrae formalizou em média 30 empresas por dia na Semana do MEI

Ricardo Campos Jr. | 12/05/2017 11:45
De segunda até a manhã desta sexta, 1.050 pessoas haviam sido atendidas (Foto: André Bittar)
De segunda até a manhã desta sexta, 1.050 pessoas haviam sido atendidas (Foto: André Bittar)
Luciano vai deixar o ofício de pedreiro para abrir uma lanchonete (Foto: André Bittar)

O Sebrae MS (Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) atendeu 1.050 pessoas até a manhã desta sexta-feira (12) na Semana do MEI (Micro Empreendedor Individual). O evento, que começou na segunda-feira e termina hoje, tem o propósito de atrair empresários que vivam na informalidade para se regularizarem.

Segundo o analista de atendimento do Sebrae Ricardo Santos, desse montante, 800 assistiram às palestras gratuitas com orientações sobre como abrir o próprio negócio ou sobre estratégias para se manter no mercado.

Como resultado, em média 30 pessoas formalizaram suas micro empresas diariamente durante a semana, o que resulta aproximadamente em 150 estabelecimentos ativados durante o evento.

Grande parte das orientações prestadas pelos atendentes, segundo Ricardo, foram relacionadas com a dificuldade em efetivar a empresa por inconsistências nos imóveis.

Em todos esses casos, os empreendedores abriram pequenas lojas ou serviços em espaços locados cujo dono dividiu um único prédio em salas comerciais. Nesses casos, é preciso que cada uma das unidades tenha um IPTU individual, coisa que não acontece com frequência a prática.

"De modo geral, o resultado foi bastante positivo. O último dia é o que mais enche, com atendimento de balcão e palestras lotados", diz Ricardo.

Contudo, o volume de atendimentos este ano foi 50% menor que em 2016. Essa queda era prevista em razão da crise. "As pessoas estão receosas em abrir ou regularizar o negócio”, afirma.

Esperança – Luciano Casagrande quer deixar o ofício de pedreiro e decidiu investir em uma lanchonete na Vila Olinda. Ele já alugou um ponto e estruturou o local e aproveitou a Semana do MEI para constituir a empresa.

“É mais vantajoso ser dono do próprio negócio, porque nós podemos andar com nossas próprias pernas e nos programarmos sem depender dos patrões”, afirma.

Já Aparecido Ferreira, 47 anos, é taxista e foi até o evento para se formalizar domo MEI por motivos econômicos. Hoje ele paga o INSS como autônomo, o que não está compensando. “Assim, vou migrar para microempreendedor”, afirma o motorista.

Empresários recebem orientações durante a Semana do MEI (Foto: André Bittar)
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